Pag�o nega ter emprestado arma para matar policial civil
Suspeito de ter emprestado as armas, inclusive uma espingarda calibre 12, usadas no atentado que culminou na morte do policial civil Sandoval Silva Souto, 43, e do amigo Andresson Felipe Alves, 24, o autônomo Júnior Pagão, membro de uma família que fico
Por | Edição do dia 14/05/2002 - Matéria atualizada em 14/05/2002 às 00h00
Suspeito de ter emprestado as armas, inclusive uma espingarda calibre 12, usadas no atentado que culminou na morte do policial civil Sandoval Silva Souto, 43, e do amigo Andresson Felipe Alves, 24, o autônomo Júnior Pagão, membro de uma família que ficou conhecida por haver participado de vários assassinatos ocorridos em Rio Largo, negou qualquer envolvimento no duplo homicídio. Ele procurou a imprensa pelo telefone e declarou que realmente conhece os irmãos Radamés e Ramon, acusados da prática do crime, mas que não teve contato recente com eles. A polícia apurou que o mecânico Radamés se desentendeu com Sandoval, na tarde da última sexta-feira, em virtude de ter atrasado o serviço num Bugre, pertencente a um amigo do policial. Testemunhas declararam que houve insultos e empurrões, e o policial, lotado na Delegacia de Paripueira, prometeu retornar à noite para apanhar o veículo. Segundo as primeiras investigações, revoltado, o acusado premeditou o atentado, pois foi até Rio Largo e apanhou as armas com Pagão. No início da noite, quando o policial retornou à oficina, foi emboscado por Radamés e o irmão Ramon que dispararam cerca de vinte tiros contra ele e seu amigo Andresson. Os irmãos fugiram do local no veículo Fiat Uno, placa MUM-5331/AL, abandonado na manhã de sábado, em Rio Largo. O veículo foi recolhido à garagem da Delegacia do 2º Distrito. O delegado Geraldo Soares de Carvalho, que preside as investigações, ouviu dois empregados do acusado, que garantiram não ter visto o atentado, apesar de estarem próximo ao local do duplo crime.