Agente � executado em mesa de bar

O agente penitenciário Emanoel de Moura Novaes Castro, 37, foi executado a tiros de pistola calibre 380, quando bebia com três colegas de trabalho no bar da “Tia”, localizado nas imediações do Hospital Universitário, no Tabuleiro do Martins. Há suspeitas de que foi um crime passional. No entanto, o delegado Denisson Albuquerque, que preside as investigações, afirma ser prematuro fazer qualquer tipo de especulação. Emanoel, que trabalhava no Presídio Rubens Quintella, saiu do serviço por volta das 9 horas do último domingo, acompanhado dos colegas André Araújo Vasconcelos, da Colônia Penal São Leonardo, Gilmar Correia da Silva e João Pereira da Silva Filho, ambos do Rubens Quintella. Eles assistiram ao crime. Na Delegacia de Plantão II, no Tabuleiro do Martins, os agentes penitenciários declararam que estavam bebendo, comemorando o aniversário de um deles, quando um Fiat Uno, cor verde, parou e três homens desceram. Eles teriam se dirigido, segundo as testemunhas, a Emanoel e começado a atirar. Os agentes, que não têm autorização para andar armados, limitaram-se a se jogar no chão para escapar dos projéteis. A vítima foi socorrida na Unidade de Emergência Armando Lages, onde morreu. Tranqüilo Os colegas de trabalho declararam que Emanoel era uma pessoa tranqüila. Advertiram que ele estava se separando e que passou a namorar com uma mulher de Mata Grande. A versão não é confirmada pela família da vítima, que preferiu evitar contatos com a imprensa. |EF