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Padre de Novo Lino acusado de pedofilia

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| EDNELSON FEITOSA Repórter O padre do município de Novo Lino, Manoel Barbosa, está sendo acusado de manter relações íntimas com menores — crime de pedofilia. A denúncia foi feita por um adolescente na delegacia da cidade. O menor, de 16 anos, foi ouvido pelo delegado Reginaldo José de Assumpção, na presença do promotor Jorge Luís Bezerra da Silva, representante do Ministério Público na comarca. No depoimento, o garoto diz ter participado de festas na Casa Paroquial, no centro da cidade, com direito a bebidas, filmes eróticos e sexo. O denunciante afirma, no entanto, que não teve intimidade com o padre, que está há um ano e oito meses no município, acumulando outras paróquias da região. Ele apontou, porém, o nome de outros quatro adolescentes que freqüentariam a casa para ver filmes e passar a noite com o religioso. DENÚNCIA DE ROUBO As denúncias contra o padre Manoel Barbosa surgiram na última segunda-feira, quando o delegado Reginaldo José de Assumpção ouvia o depoimento do garoto que agora acusa o padre, numa investigação onde o menor é acusado de furtar dinheiro e equipamentos eletrônicos da Casa Paroquial. Outros dois garotos, de 14 e 16 anos, chegaram a ser detidos nessa investigação. “Vou ouvir os outros meninos, que supostamente teriam intimidades com o padre”, afirmou o delegado. MÃE A mão do garoto, Maria José da Conceição, confirmou que o filho passava muito tempo na casa do padre Manoel e que costumava assistir a filmes. “Não sei que tipo de filme. Algumas vezes, ele dormiu na casa, pois eu não considerava nada demais, visto que outros meninos também dormiam”, disse Maria. LIVRO ABERTO O padre Manoel Barbosa afirmou que sua vida é “um livro aberto e que não tem nada o que esconder”. Ele rebate as acusações. “Eu não dei a chave. Eles tiraram uma cópia”, argumentou , ressaltando que, quando alguém está “realizando um bom trabalho”, é sempre perseguido. “Não houve nada do que está sendo dito. Pode ouvir a comunidade. Vou provar que isto não aconteceu”, destacou o padre. Manoel acredita que está sendo vítima de uma trama, “montada sabe-se lá por quem e com qual interesse”. “Eu fico triste, por causa da importância do trabalho que desenvolvo aqui”, continuou ele. O padre nega as sessões de filme pornô e bebidas. “Posso garantir que na Casa Paroquial eles nunca assistiram a filmes de sexo ou ingeriram bebida. Estou com as mãos limpas”, contestou ele, acrescentando que aguarda ser notificado para prestar depoimento à polícia.

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