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quarta-feira, 14/05/2025 | Ano | Nº 5966
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Desbaratadas quadrilhas que fraudavam FGTS

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A Polícia Federal prendeu, nos últimos dias, cinco pessoas - quatro homens e uma mulher ? que vinham realizando saques fraudulentos do FGTS e do seguro-desem-prego na capital e na cidade de Palmeira dos Índios. Os quatro homens agiam em grupo no Interior, enquanto a auxiliar de escritório Jeovânia Maria de Oliveira, 45 anos, aplicou golpes em agências da Caixa Econômica Federal em Maceió. Todos vão responder a inquérito policial por crime de estelionato e falsidade ideológica. Jeovânia foi presa na semana passada, a partir de denúncias recebidas pela PF, que passou a realizar diligências. Ela confessou ter realizado saques fraudulentos do FGTS em diversas agências da CEF desde janeiro, alegando ter cometido o golpe em razão de problemas de saúde na família. No total, a auxiliar de escritório conseguiu sacar de contas de FGTS cerca de R$ 8 mil. De acordo com seu depoimento, o golpe consistia na requisição de carteiras de Trabalho de funcionários das empresas que eram assessoradas pela firma de contabilidade onde ela trabalhava, sob o pretexto de que as profissionais tinham que ser atualizadas com o novo valor do salário mínimo. De posse, ainda, da carteira de identidade do funcionário, Jeovânia aplicava o golpe, falsificando inclusive a assinatura do empregador. Em seguida, se dirigia a uma das agências da CEF, onde requeria o saque do saldo de FGTS, utilizando-se do original da identidade dos trabalhadores. Marcada a data do pagamento, voltava ao banco apresentando o documento com uma foto sua, recebendo o dinheiro do Fundo de Garantia. No seu depoimento, a auxiliar de contabilidade declarou que aplicava o golpe sem a participação de funcionários da firma ou da Caixa Econômica. Quadrilha A PF conseguiu desbaratar outra quadrilha que vinha atuando na cidade de Anadia, distante 88 km da capital, realizando saques fraudulentos do FGTS e também do seguro-desemprego. Foram presos em flagrante na segunda-feira Sebastião Lourenço da Silva, Edvan Ferreira de Souza, José Leonardo Gomes da Silva e Antônio Eleotério da Silva. O grupo adulterava dados nas carteiras de Trabalho e em outros documentos e depois sacava o dinheiro em agências da CEF. Até ontem, os acusados continuavam presos, aguardando a decisão da Justiça com relação à transferência para o Presídio São Leonardo ou o pagamento de fiança para que respondam a processo em liberdade. A PF não quis apresentá-los à imprensa.

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