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Delegados presos tentam habeas-corpus

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| GILVAN FERREIRA Repórter O presidente da Associação dos Delegados de Alagoas (Adepol), delegado Antônio Carlos Lessa, vai entrar hoje com um pedido de habeas-corpus a favor dos delegados de União dos Palmares, Ailton Soares dos Prazeres, e de Monteirópolis, Gilberto França, presos na última quarta-feira, acusados do assassinato do motorista Cícero Neto Silva, que aconteceu, em maio deste ano, em Santana do Ipanema, durante uma suposta operação policial. A prisão preventiva dos dois delegados foi decretada pelo juiz de Santana do Ipanema, Galdino Amorim. A cúpula da direção da Polícia Civil ainda tentou evitar a prisão de Soares e França, este último também investigado por suposto envolvimento em roubo de veículos, mas não conseguiu sensibilizar o juiz Galdino Amorim, que determinou que os dois delegados cumprissem a prisão no grupamento Tigre. Desde ontem, os dois delegados, que ocupam uma sala especial do Tigre, recebem várias visitas de parentes e colegas delegados. A Gazeta apurou que pelo menos o delegado Ailton Prazeres foi avisado antecipadamente da sua prisão que, segundo ele, teria sido provocada por ?pressão? de políticos da região sertaneja. Segundo o presidente da Adepol, delegado Antônio Carlos Lessa, no pedido de habeas-corpus, que pode ser julgado ainda hoje, os advogados vão tentar demonstrar que a morte do motorista Cícero Neto foi provocada pela sua tentativa de fugir de uma operação policial. ?A prisão dos delegados não seria necessária. Tudo aconteceu durante uma operação policial para prender um suspeito, que tentou fugir e estava armado. Considero que vai ficar difícil a execução do nosso trabalho, pois como explicar que dois delegados foram presos por estarem cumprindo sua obrigação?? - questionou Lessa. Os delegados alegaram que Cícero Neto estava sendo investigado por roubo de veículo em Santana do Ipanema. A esposa de Cícero Neto negou a versão dos delegados. Segundo ela, o veículo Gol foi comprado pelo marido ao próprio delegado Gilberto França. Ela afirmou, ainda, que estava com ele e o filho do casal dentro do veículo no momento da ação policial e que o marido não tentou fugir, mas ficou assustado com a perseguição da polícia.

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