Pai � acusado de matar filha de 7 anos para n�o pagar a pens�o
Editoria de polícia O cadáver de Mayara Grazielle de Lima Severo, de 7 anos, foi jogado na Praia do Pontal, na noite da última segunda-feira, pelos ocupantes de um veículo Gol, branco, de placa não anotada. O corpo estava num saco, localizado por pesso
Por | Edição do dia 15/05/2002 - Matéria atualizada em 15/05/2002 às 00h00
Editoria de polícia O cadáver de Mayara Grazielle de Lima Severo, de 7 anos, foi jogado na Praia do Pontal, na noite da última segunda-feira, pelos ocupantes de um veículo Gol, branco, de placa não anotada. O corpo estava num saco, localizado por pessoas que estavam pescando próximo ao local da desova. A vítima foi morta por asfixia. Vânia Romano de Lima, mãe da criança, denunciou que ela foi seqüestrada e morta pelo próprio pai, o policial civil aposentado Milton Severo dos Santos, que não queria assumir a paternidade nem pagar a pensão. Segundo Vânia, na noite de terça-feira, o policial teria marcado um encontro com ela na Praça Santa Tereza, em Ponta Grossa. Quando já estava no local, Milton ligou para minha casa, mandando minha filha ir me avisar que voltasse e esperasse ele em casa, pois seu carro tinha quebrado. Minha filha saiu e não voltou mais, declarou. O seqüestro da criança teria acontecido num trecho da Rua Santo Antônio, naquele bairro. Não acredito que ela tenha sido levada por outra pessoa, senão o pai, pois ela não entraria num carro sem conhecer quem estava no seu interior, continuou a mãe, acrescentando que Milton tem um veículo Gol, branco, ou seja, da mesma marca e cor do veículo usado pelos matadores. Vânia revelou, também, ter recebido um telefonema no qual um homem pedia um resgate de R$ 1 mil pela menina. Informou Milton do seqüestro e então ele exigiu que a polícia não ficasse sabendo do caso. Ela desobedeceu e terminou descobrindo, através da polícia, que a filha já estava morta.