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Nº 5759
Polícia

Dono de bar � preso por vender bebida a menores

EDNELSON FEITOSA Repórter Um flagrante desrespeito ao Estatuto da Criança foi registrado por policiais do 5º Batalhão da Polícia Militar, na madrugada de domingo. Quando a guarnição do sargento PM Severino entrou na Danceteria Castelo de Pedras, local

Por | Edição do dia 13/12/2005 - Matéria atualizada em 13/12/2005 às 00h00

EDNELSON FEITOSA Repórter Um flagrante desrespeito ao Estatuto da Criança foi registrado por policiais do 5º Batalhão da Polícia Militar, na madrugada de domingo. Quando a guarnição do sargento PM Severino entrou na Danceteria Castelo de Pedras, localizada no Conjunto Salvador Lyra, para realizar uma revista, percebeu que existiam muitos adolescentes. Dez menores, na faixa etária entre 15 e 17 anos, estavam bebendo no local. PRISÃO A providência foi imediata, o responsável pelo estabelecimento, Roberto Torres de Oliveira, 33, foi preso e conduzido para a Delegacia de Plantão, no Tabuleiro do Martins. CRIME Ele vai responder por crime contra a criança e o adolescente. A delegada Ana Luiza Nogueira já foi informada do caso. Os adolescentes também foram encaminhados à Deplan I, onde foram ouvidos na condição de testemunhas. ### Moradores já tinham avisado à Polícia Civil Na manhã de ontem, o delegado do 5º Distrito, Cícero Rocha, informou já haver recebido reclamações da Danceteria Castelo de Pedras. Inclusive, um abaixo-assinado de moradores do local. “Gostaria de tomar providências, mas não tive condições, porque as pessoas que assinaram não colocaram endereço, nem esclareceram direito no documento qual era a irregularidade cometida pelo proprietário do estabelecimento”, declarou ele. investigação Segundo Rocha, ele chamou um representante do Castelo de Pedras para conversar e esclareceu sobre a existência do abaixo-assinado, destacando que iria iniciar uma investigação. “Tentei falar com as pessoas do abaixo-assinado para orientá-las sobre como resolver o problema, pois poderia ser alvo de investigação por uma especializada, ou seja, Drogas, Crianças, Mulheres”, explicou ele, citando por exemplo “se o caso fosse o som alto seria uma investigação para a Delegacia do Meio Ambiente, que tem aparelhos de medição para confirmar se o som está fora do volume permitido”. Os menores prestaram informações à Polícia Civil, apenas como testemunhas e logo foram liberados. Roberto Oliveira, o dono do bar, responderá por crime contra a criança e o adolescente, na delegacia Especializada, no bairro do Centro. O inquérito pode ser presidido pela delegada Ana Luiza Nogueira. |EF

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