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domingo, 16/03/2025 | Ano | Nº 5924
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Delegado volta dos EUA sem novidades

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| CARLA SERQUEIRA Repórter Durante os oito dias em que esteve nos Estados Unidos (EUA), o delegado de Coqueiro Seco, Fernando Arthur, ouviu o pastor John David Leonard, familiares do missionário e a polícia americana (FBI), mas disse ter voltado sem informações relevantes para o inquérito. O pastor foi alvejado com três tiros no último dia 3 de julho, e, após uma semana, foi transferido de Maceió para um hospital dos EUA, país onde morou por muitos anos. As balas atingiram o pastor no braço, pescoço e mandíbula e o deixaram paraplégico. Depoimento Foi na sede do FBI em Iowa, Estado americano onde mora o pastor John David Leonard, que o delegado Fernando Arthur conversou com a vítima. “Ouvi o pastor na companhia de policiais do FBI, um escrivão e um intérprete. A polícia de lá está muito empenhada neste caso”, explicou. Na sede da polícia americana foram apresentados ao missionário dois retratos falados, produzidos pela Polícia Federal brasileira, com base no depoimento de testemunhas que presenciaram o crime na cidade de Coqueiro Seco. “Ele não conseguiu lembrar de nada, não reconheceu nenhum deles”. O pastor John David Leonard também recebeu o delegado alagoano em sua casa. “Ele estava bem, falava sem dificuldades, mas não passou nenhuma informação importante. Ele garante não ter inimigos e não imagina quem poderia ter interesse em sua morte”, contou Fernando Arthur, considerando, ainda assim, a viagem positiva. “Agora estamos mais sintonizados com a família, isso vai facilitar as investigações”. Linhas de investigação A polícia alagoana está trabalhando em parceria com a polícia dos Estados Unidos, segundo o delegado Fernando Arthur. Até o momento, são três as principais linhas de investigação adotadas por elas. “Estamos investigando as relações que o pastor mantinha com inquilinos, a inveja que ele despertava em outros missionários e ainda a possibilidade de seu trabalho com adolescentes usuários de drogas ter incomodado alguém em Coqueiro Seco”, revelou o delegado. Durante as conversas que teve com o pastor John David e com a família do missionário, Fernando Arthur disse ter citado o nome de vários pastores que trabalham no Nordeste. “Mas nenhum dos nomes levantou a suspeita do pastor”, contou o delegado, ao afirmar que vai continuar investindo nas três linhas. Ele disse que pretende pedir prorrogação do prazo de investigação à Justiça. “Meu prazo se encerra no próximo dia 30. Provavelmente vou precisar de mais tempo”, declarou. O delegado Fernando Arthur disse, ainda, que o pastor John, sua esposa e seus quatro filhos estão ansiosos para retornar ao Brasil. “Os filhos dele querem voltar para continuar os estudos, mas não sabem quando vão poder fazer isso”, informou.

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