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Nº 5759
Polícia

Prefeita de Estrela continua foragida

| GILVAN FERREIRA Repórter A Polícia Civil ainda não tem nenhuma pista sobre o paradeiro da prefeita de Estrela de Alagoas, Ângela Garrote (PP), que teve a prisão decretada no último dia 13, pelo desembargador Orlando Manso. Ângela Garrote é acusada de

Por | Edição do dia 21/12/2005 - Matéria atualizada em 21/12/2005 às 00h00

| GILVAN FERREIRA Repórter A Polícia Civil ainda não tem nenhuma pista sobre o paradeiro da prefeita de Estrela de Alagoas, Ângela Garrote (PP), que teve a prisão decretada no último dia 13, pelo desembargador Orlando Manso. Ângela Garrote é acusada de ser a mandante da morte da amante do seu esposo, Antônio Garrote (que faleceu em setembro deste ano), Maria Jaciara de Santana, assassinada em dezembro de 1999, em Arapiraca. No despacho, o desembargador Orlando Manso determina que a prefeita seja levada para o presídio feminino Santa Luzia, onde já esteve presa por oito meses no ano de 2000. Ângela Garrote também é acusada de envolvimento no assassinato do sindicalista José Roberto Rezende Duarte, o “Robertinho”, crime praticado em março de 1999, em Palmeira dos Índios. Segundo o diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), delegado Mário Jorge Marinho, os policiais civis estão fazendo um trabalho de “pesquisa” para tentar prender Ângela Garrote, que teria deixado Estrela de Alagoas na última quinta-feira. “Continuamos o trabalho de pesquisa. Estamos trabalhando com base em informes, não é um trabalho fácil, mas creio que vamos prendê-la. Só posso afirmar que a prefeita não está em Estrela de Alagoas”, disse Marinho. Assalto O diretor do Depin disse que também tenta confirmar informações sobre um atentado sofrido por uma das testemunhas do assassinato de Maria Jaciara de Santana, José Felinto Gonçalves, o “Seringueira”, que chegou a acusar a prefeita Ângela Garrote de tentar contratá-lo para participar do assassinato da amante de Ântônio Garrote. Ele depois negou a versão e afirmou que tinha sido torturado pela polícia para acusar Ângela Garrote. José Felinto deveria ser ouvido pelo desembargador Orlando Manso, mas não foi encontrado em sua residência em Arapiraca. A família informou que “Seringueira” fugiu com medo de ser assassinado e não tem entrado em contato com nenhum integrante da família. O diretor do Depin também estranhou a informação de um assalto praticado contra a irmã da prefeita Ângela Garrote. Simone Lira, secretária de Saúde de Estrela de Alagoas, teria sido abordada por assaltantes depois de ter sacado R$ 120 mil da agência do Banco do Brasil em Palmeira dos Índios. Os ladrões levaram o veículo da prefeitura e uma parte do dinheiro (R$ 20 mil). O assalto teria acontecido na última sexta-feira, mas até ontem à noite não tinha sido informado à Secretaria de Defesa Social. O veículo da prefeitura teria sido encontrado na última segunda-feira (depenado) no município de Igaci. Os advogados de Ângela Garrote vão tentar um habeas-corpus para tentar livrar a prefeita da prisão. Ela somente pode se manter afastada do cargo por um período de 30 dias. Após isso tem de pedir licença. Ângela Garrote também pode perder o mandato se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a decisão do TRE de Alagoas, que cassou o seu mandato sob acusação de “compra de votos” e irregularidades no processo de separação judicial. Ângela Garrote se mantém no cargo por meio de uma liminar concedida pelo pleno do tribunal.

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