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Nº 5759
Polícia

Comiss�o convoca parentes para depor

| EDNELSON FEITOSA Repórter O delegado Cícero Alves da Rocha, que preside a comissão encarregada de apurar o assassinato do policial civil Robson Rui Gomes de Araújo, o “Robinho”, afirmou, ontem, que vai partir do zero para tentar esclarecer o crime. Ro

Por | Edição do dia 05/01/2006 - Matéria atualizada em 05/01/2006 às 00h00

| EDNELSON FEITOSA Repórter O delegado Cícero Alves da Rocha, que preside a comissão encarregada de apurar o assassinato do policial civil Robson Rui Gomes de Araújo, o “Robinho”, afirmou, ontem, que vai partir do zero para tentar esclarecer o crime. Robson Rui foi executado a tiros de pistola na sexta-feira passada, numa tenda de venda de fogos no bairro da Serraria. Além do delegado Cícero Rocha, participam das investigações os delegados Edésio Costa, de Marechal Deodoro, e Simone Marques, de Crimes Ambientais. Ele disse que pretende encaminhar ainda hoje notificações para parentes da vítima e pessoas arroladas como testemunhas no local do homicídio. Segundo Rocha, os levantamentos preliminares, considerados importantes para o início de uma investigação, foram feitos pelos policiais da Delegacia do 6º Distrito, que estavam de plantão na Deplan III, em Jaraguá. A comissão de delegados foi designada pelo diretor-geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, após o delegado do 6º Distrito, Valdir Silva de Carvalho, solicitar afastamento das diligências, alegando excesso de trabalho. No entanto, o próprio delegado Davino admitiu haver um desentendimento entre Robson Rui e Valdir de Carvalho, desde 2004, quando o policial Valter Dias, pertencente à equipe do delegado, foi assassinado a tiros, também na Serraria. Robson Rui foi apontado como envolvido no crime, juntamente com outros dois policiais: Alfredo Pontes, o “Alfredinho”, e Sivaldo Feitosa, este último, executado a tiros, no Vergel do Lago, dois meses após o crime. Robson Rui e Alfredo Pontes foram julgados pela morte de Valter Dias e acabaram absolvidos pela Justiça. Um terceiro acusado, o ex-militar Josué Teixeira, também foi absolvido. O mesmo grupo foi apontado como envolvido na morte de Sinvaldo Feitosa, crime ainda não julgado pela Justiça. Um fato que pode ajudar nas investigações é que assim que foi absolvido, Alfredo Pontes, amigo de Robson Rui, foi designado para prestar serviço na Delegacia do 5º Distrito. Desde que ganharam liberdade eles eram visto juntos, inclusive conversando no pátio da Delegacia do 5º DP.

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