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Nº 5759
Polícia

Deputado deve ser ouvido sobre crime

| GILVAN FERREIRA Repórter O delegado do 5º Distrito da Capital, Cícero Rocha, vai ouvir o depoimento do deputado estadual João Beltrão (PMN) sobre o assassinato do seu assessor Ulisses Cansanção Acioly Neto, 51, o “Vovô”, executado na última segunda-f

Por | Edição do dia 11/01/2006 - Matéria atualizada em 11/01/2006 às 00h00

| GILVAN FERREIRA Repórter O delegado do 5º Distrito da Capital, Cícero Rocha, vai ouvir o depoimento do deputado estadual João Beltrão (PMN) sobre o assassinato do seu assessor Ulisses Cansanção Acioly Neto, 51, o “Vovô”, executado na última segunda-feira por três pistoleiros, no estacionamento da loja de implementos agrícolas Pemagri, no Tabuleiro do Martins. Segundo o delegado, o depoimento do deputado deve servir para ajudar a esclarecer o crime. “Nós vamos entrar em contato com o deputado João Beltrão para agendar o seu depoimento. Como o Ulisses Acioly era funcionário dele, acho que o deputado vai ter interesse em nos ajudar a esclarecer esse crime”, disse. Cícero Rocha reconheceu que ainda não tem nenhuma informação concreta que possa levar à elucidação do assassinato de Ulisses Acioly, que administrava fazendas do deputado João Beltrão nos estados do Tocantins e Maranhão. O delegado acredita que os depoimentos das testemunhas e dos parentes de Ulisses Acioly, que serão marcados para a próxima semana, servirão para ajudar a esclarecer o crime. Rocha fez um apelo para que as pessoas que tenham alguma informação ou presenciaram a ação dos pistoleiros entrem em contato com a delegacia do 5º Distrito. “Estamos, inclusive, colocando à disposição o telefone da delegacia: 3324.1655. As pessoas não precisam se identificar e garanto que não vamos divulgar seus nomes”. Crime em Tocantins O Ministério Público de Tocantins informou à Gazeta que Ulisses Acioly tinha sido denunciado pelo assassinato do fazendeiro Pedro Daniel Lins, o Pedrinho Arapiraca, executado com 15 tiros de pistola e escopeta, em julho de 2001, na cidade de Taguatinga (TO), mas que ele não chegou a ir a júri popular, como os outros três acusados Paulo Nei de Moraes, Wilton Luiz da Silva, e o ex-PM Jaires da Silva Santos, que foram condenados, respectivamente, a 17 e 16 anos de prisão. Segundo o promotor público de Taguatinga, Marcelo Teixeira, o deputado estadual João Beltrão, acusado de ser o mandante do assassinato do fazendeiro Pedrinho Arapiraca, e o tenente Talvane Luiz da Silva, ainda não foram a julgamento.

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