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Nº 5759
Polícia

Caso Mayara: m�e dep�e na CIAPC e volta a acusar policial

A contadora Vânia Romano de Lima, mãe de Mayara Grazielle de Lima Severo, de 7 anos, morta por asfixia e jogada na Praia do Pontal, voltou a acusar o pai da criança, o policial civil aposentado Milton Severo dos Santos da prática do crime. Ela prestou

Por | Edição do dia 17/05/2002 - Matéria atualizada em 17/05/2002 às 00h00

A contadora Vânia Romano de Lima, mãe de Mayara Grazielle de Lima Severo, de 7 anos, morta por asfixia e jogada na Praia do Pontal, voltou a acusar o pai da criança, o policial civil aposentado Milton Severo dos Santos da prática do crime. Ela prestou depoimento, ontem, na Central Integrada de Apoio Policial ao Cidadão (CIAPC) ao delegado de Crimes Contra Crianças, Paulo Braz. Vânia revelou ao presidente do inquérito que confirma tudo que disse anteriormente à imprensa, inclusive que Milton mandou matar Mayara por causa da pensão de alimento. Segundo ela, o policial teria ligado para sua casa marcando um encontro e que foi ele quem mandou sua filha avisar que o carro estava quebrado e que os dois não iriam se encontrar mais na Praça Santa Tereza, e sim em sua residência, na Rua Cabo Reis, em Ponta Grossa. Quando saiu para dar o recado à mãe, a menina foi seqüestrada e morta. A contadora, que pediu proteção à polícia, foi levada para prestar depoimento na CIAPC pelo secretário de Defesa Social, Antônio Arecippo. “Vim apanhá-la em casa para demonstrar o apoio e a solidariedade da Defesa Social, pois ela denunciou que está sendo ameaçada de morte pelo suposto assassino da filha”, destacou o secretário. Vânia Romano de Lima informou ao secretário que pessoas vêm rondando a sua casa e que tem recebido telefonemas, afirmando que terá o mesmo fim da filha. “Ele pode mandar me matar, mas não retiro minhas acusações: o crime da Mayara partiu dele”, continuou. Desde ontem, a contadora está recebendo proteção policial.

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