| EDNELSON FEITOSA Repórter O grupo de operações especiais da Polícia Civil (Tigre) está de prontidão aguardando o nome de mais um suspeito no assalto à mansão alugada pelo juiz goiano Danilo Meirelis, na Barra de São Miguel. A identidade do bandido teria sido revelada por um informante numa delegacia de Maceió, mas já é do conhecimento da delegada local Sheila Carvalho Dantas, que preside o inquérito sobre o crime. Na manhã de ontem, surgiu a notícia de que o suposto acusado estaria preso na delegacia da Barra, fato que foi desmentido por policiais de plantão na distrital. Dirigentes da Associação dos Magistrados de Alagoas (Almagis) acompanham as diligências com muito interesse, mas não tinham recebido informações da Secretaria de Defesa Social ou da Polícia Civil, que trata as investigações em total sigilo. O que chegou ao conhecimento dos magistrados é que os depoimentos de testemunhas não tinham ajudado a avançar as investigações. O capitão PM Roberto, que comandou as primeiras investigações, revelou que os assaltantes não deixaram pistas e que, no dia do assalto, havia muitos veículos circulando na Barra, o que dificultou a ação policial. Na fuga, os oito bandidos levaram uma Eco Sport e uma Dobló, queimada em Satuba. O primeiro nome que surgiu como suspeito foi do vereador de Rio Largo “Júnior Pagão”, que se encontra foragido e com prisão preventiva decretada pela Justiça, acusado de participação em seqüestros em Maceió, Rio Largo e Messias. Ele foi denunciado por um confesso ladrão de carros, conhecido como “Carioca”, preso na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos. O reforço do policiamento da Barra trouxe de volta o clima de tranqüilidade típico do município. Na manhã de ontem, havia viaturas do 8º Batalhão e da Radiopatrulha montando barreiras nas entradas da cidade.