Seq�estrador leva pol�cia at� cativeiro
| GILVAN FERREIRA Repórter A Polícia Civil identificou ontem o quinto cativeiro utilizado pela quadrilha do vereador de Rio Largo Júnior Pagão, que continua sendo caçado por equipes de policiais de Rio Largo. Os policiais chegaram ao cativeiro, uma
Por | Edição do dia 26/01/2006 - Matéria atualizada em 26/01/2006 às 00h00
| GILVAN FERREIRA Repórter A Polícia Civil identificou ontem o quinto cativeiro utilizado pela quadrilha do vereador de Rio Largo Júnior Pagão, que continua sendo caçado por equipes de policiais de Rio Largo. Os policiais chegaram ao cativeiro, uma residência no Santos Dumont, por trás do motel Tahiti, com ajuda de um dos oito integrantes da quadrilha de Júnior Pagão, preso pelo delegado Marcílio Barenco. Givaldo Conceição, 21, o Bal, foi preso em uma operação da PM. Segundo o chefe do Grupo de Resgates Especiais (Tigre), delegado José Laurentino, a quadrilha tinha alugado a residência por R$ 40. Uma empresária que ficou no cativeiro por 36 horas foi levada à residência, que tem dois quartos, um banheiro e um grande vão, e fez o reconhecimento. Ela disse que os seqüestradores a mantiveram em um dos quartos da residência. Os seqüestradores devolveram o imóvel depois do seqüestro da empresária. A residência foi alugada há um mês à família do servente de pedreiro Robero Antônio Pereira. Ele disse que não conhecia nenhum dos integrantes da quadrilha e que alugou o imóvel por R$ 70 ao um homem conhecido como senhor Correia. Eu e minha família ficamos surpresos quando chegou esse monte de policial aqui, nunca eu ia imaginar que essa casa tinha sido usada para seqüestros. Eu aluguei a casa por R$ 70 ao seu Correia, que cuida dela, ele nunca me falou nada e não temos nada com isso aí, não, esclareceu Roberto Pereira. O delegado José Laurentino afirmou que a residência tinha sido alugada pelo assaltante Cláudio dos Santos, o Cow, que tem revelado detalhes da ação da quadrilha, que teria mais de 20 integrantes. Cow chegou a delatar o plano montado pelo vereador Júnior Pagão para assassinar o delegado Marcílio Barenco. Ontem, o delegado Marcílio Barenco afirmou que conseguiu novos elementos que comprovariam a participação do vereador em uma série de crimes, além de seqüestros em Rio Largo. A Gazeta apurou que as buscas ao vereador Júnior Pagão estão sendo prejudicadas pelo suposto apoio que vem recebendo de um deputado estadual, que teria sido beneficiado com dinheiro repassado pela quadrilha.