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Nº 5759
Polícia

Confus�o no Feitosa deixa policial ferido

| CARLA SERQUEIRA Repórter Após 24 horas da perseguição policial que deixou um suposto ladrão de carros morto no Feitosa, conforme a Gazeta publicou na edição de ontem, uma denúncia anônima levou cinco viaturas da Polícia Militar de volta ao bairro na t

Por | Edição do dia 10/02/2006 - Matéria atualizada em 10/02/2006 às 00h00

| CARLA SERQUEIRA Repórter Após 24 horas da perseguição policial que deixou um suposto ladrão de carros morto no Feitosa, conforme a Gazeta publicou na edição de ontem, uma denúncia anônima levou cinco viaturas da Polícia Militar de volta ao bairro na tarde dessa quinta-feira. Dentro de sua residência, o policial militar da reserva Djalma Salustino da Silva, 40 anos, foi atingido, de raspão, por uma bala na orelha esquerda. Na Rua Novo Jardim, próximo à Panificação Lima Rocha, “Kinho”, “Cabeça” e “Beto” foram vistos pelos moradores, por volta das 17h, disparando tiros entre si. Na tentativa de prendê-los, a perseguição policial durou mais de uma hora. “Cabeça” e “Kinho” conseguiram fugir ao descer a Grota do Estrondo. Apenas Carlos Alberto dos Santos, 20 anos, o “Beto”, foi pego - sem a arma - e levado para a Delegacia de Plantão III, no Jaraguá. Esta foi a versão apresentada pelo Comando de Policiamento Metropolitano (Copom), narrada pelo soldado Jadson Freitas, operador de rádio da PM. “Eles [os 3 suspeitos] chegaram a comentar com populares que a cabeça de um policial vale mil reais”, disse. Já os policiais civis, lotados na Delegacia de Plantão III apresentaram uma versão bem diferente do Copom. De acordo com o policial Ricardo Laranjeiras, dois policiais militares levaram Carlos Alberto dos Santos, o “Beto”, e João Batista da Silva à delegacia afirmando que ambos brigavam num bar, na Rua Novo Jardim, no Feitosa, na mesma hora do suposto tiroteio. “O Carlos Alberto chegou com uma machadada na cabeça e João Batista com marcas de várias pedradas no corpo e uma perfuração no peito que nem ele mesmo sabe dizer o que foi”, disse Laranjeiras. Segundo o policial, não houve tiroteio. “Acontece que o pessoal do Copom não aceita a greve da Polícia Civil e aumenta os fatos. Só pode ser isso”, comentou o policial. Laranjeiras explicou que, realmente, um policial militar foi ferido. “Mas o policial (que ele não soube confirmar o nome) tentou separar a briga e foi ferido com pedradas, não com tiro”, disse ele. Tanto a Polícia Militar quanto a Civil afirmou que o policial atingido foi levado para a Unidade de Emergência Dr. Armando Lages, no Trapiche. Carlos Alberto dos Santos e João Batista da Silva, ainda segundo Laranjeiras, vão responder por agressão mútua. Eles realizaram exame de corpo de delito e ontem mesmo foram liberados.

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