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Nº 5759
Polícia

PM estoura ponto-de-venda de crack

| EDNELSON FEITOSA Repórter Militares da força-tarefa do 5º Batalhão estouraram, na madrugada de ontem, um ponto- de-venda de crack, na Grota do Pau d’Arco, no Jacintinho. Houve troca de tiros. Três pessoas foram presas, mas o traficante Carlos André Ol

Por | Edição do dia 10/02/2006 - Matéria atualizada em 10/02/2006 às 00h00

| EDNELSON FEITOSA Repórter Militares da força-tarefa do 5º Batalhão estouraram, na madrugada de ontem, um ponto- de-venda de crack, na Grota do Pau d’Arco, no Jacintinho. Houve troca de tiros. Três pessoas foram presas, mas o traficante Carlos André Oliveira da Silva, 29, conseguiu fugir. No local, a polícia apreendeu 14 pedras de crack (seis prontas para consumo e outras oito que ainda seriam quebradas), um revólver 38, uma pistola 6.35, além de 16 munições de 38, um capuz preto e um telefone celular. O sargento PM Severino prendeu Carlos Izídio da Silva, 18, José Eduardo dos Santos, 33, e Maria Zilda de Souza, 18, que foram autuados em flagrante pelo delegado Eulálio Rodrigues, de plantão na Deplan III, em Jaraguá. Eles estavam na casa de Carlos André e são suspeitos da venda de crack no bairro. Inclusive, quando foi presa Mária Zilda estava indo levar dinheiro para o traficante. José Eduardo dos Santos, 33, confessou que estava na “boca” para comprar crack, pois costuma consumir a droga junto com maconha. “Eu coloco o pó do crack no cigarro, pois fica mais forte”, explicou ele. Carlos Izídio se comprometeu em ajudar a polícia a localizar o traficante, mas negou que estivesse comprando droga. “Eu não tenho dinheiro para comer, imagine como poderia comprar droga”, disse. Maria Zilda revelou que sabia que Carlos André vendia droga. “Eu estava na casa dele para fazer um pagamento. Sabia que era um local de tráfico, mas não tenho nada a ver com o que as pessoas fazem”, afirmou ela, negando ser “avião”, vendedora de crack na grota. Policiais da Delegacia de Repressão às Drogas advertem que tem crescido o consumo de drogas na periferia de Maceió. Um dos locais de maior incidência da droga é o Dique Estrada, onde está ocorrendo uma “guerra” entre grupos de traficantes rivais, que causou quase uma dezena de assassinatos nos últimos dois meses.

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