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Nº 5759
Polícia

Filho de m�dico � v�tima de seq�estro

O funcionário público Yves Ribeiro Machado Lisboa, 22, filho do médico José Carlos Lisboa, passou quatro horas trancado no porta-malas do seu veículo Celta, branco, placa MVA 8593/AL, tomado em assalto, na noite da última terça-feira, em Cruz das Almas. E

Por | Edição do dia 16/02/2006 - Matéria atualizada em 16/02/2006 às 00h00

O funcionário público Yves Ribeiro Machado Lisboa, 22, filho do médico José Carlos Lisboa, passou quatro horas trancado no porta-malas do seu veículo Celta, branco, placa MVA 8593/AL, tomado em assalto, na noite da última terça-feira, em Cruz das Almas. Ele foi obrigado a entregar seu cartão do Banco do Brasil e informar a senha aos bandidos, que passaram por um caixa eletrônico e sacaram R$ 400,00. Com a vítima no porta-malas, os marginais foram buscar um cúmplice no Benedito Bentes, beberam num bar e até abasteceram o veículo. Quando o dinheiro acabou, eles assaltaram uma farmácia em Ponta Grossa, onde foram perseguidos pela polícia. O ex-detento Márcio Ferreira da Silva, 20, e sua namorada, Franciele Simplício da Conceição, 19, acabaram presos e foram autuados em flagrante. Dois assaltantes conseguiram fugir. O sofrimento do funcionário público começou por volta das 18 horas, quando foi rendido por dois homens, um deles armado de revólver. Eles entraram no carro e rumaram para o Sítio São Jorge, onde Yves Ribeiro Machado Lisboa foi colocado no porta-malas. “Foi quando eles pediram o meu cartão do Banco do Brasil”, revelou ele em depoimento na Delegacia de Plantão I, no Farol. Segundo a vítima, os marginais fizeram o saque, foram abastecer e depois começaram a passear com o carro. CURTIÇÃO Márcio Ferreira da Silva revelou à imprensa que outro ex-detento, que identificou como Luciano, que conheceu no Presídio Cirydião Durval, telefonou para ele chamando para curtir. Quando chegou em sua casa Luciano estava na companhia de um segundo ex-detento, conhecido como Adriano, e dirigia um Celta, branco. Márcio cumpriu pena de 4 anos e meio no presídio por crime de homicídio. Eles desceram para a Cambona, onde Franciele se juntou ao grupo. “Eu não sabia que o carro era roubado, nem que eles pretendiam praticar assaltos”, disse Franciele, ontem, na Delegacia de Roubos e Furtos. Márcio revelou, também, que a idéia de assaltar a farmácia (Biofarma) partiu de Luciano. Ele e Adriano desceram do carro, entraram no estabelecimento comercial e voltaram correndo. Não perceberam que perto dali havia uma viatura da Radiopatrulha, que tinha o comando do cabo PM Brandão. Ao perceber a atitude suspeita dos dois homens, o militar iniciou perseguição. Nas imediações da Praça Guedes de Miranda, onde sempre há muitas pessoas, Luciano e Adriano abandonaram o veículo e fugiram. Como a namorada está com o pé engessado, Márcio ficou no carro e foi preso. O assalto à Biofarma rendeu R$ 20,00 e um celular. Com Márcio, a PM apreendeu um revólver Taurus calibre 38.

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