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Nº 5759
Polícia

Suspeito vai depor na pr�xima semana

| BLEINE OLIVEIRA Repórter O delegado de acidentes de trânsito, Fernando Tenório, deve ouvir na próxima semana o proprietário do veículo Gol, placa MUZ 7170, Fortaleza (CE), que atropelou quatro senhoras no bairro do Poço, há 15 dias. Duas delas não res

Por | Edição do dia 18/02/2006 - Matéria atualizada em 18/02/2006 às 00h00

| BLEINE OLIVEIRA Repórter O delegado de acidentes de trânsito, Fernando Tenório, deve ouvir na próxima semana o proprietário do veículo Gol, placa MUZ 7170, Fortaleza (CE), que atropelou quatro senhoras no bairro do Poço, há 15 dias. Duas delas não resistiram à violência da batida e morreram. Esse depoimento será decisivo para esclarecer quem dirigia o veículo e se há, como suspeitam familiares das vítimas, envolvimento de um delegado da Polícia Civil no atropelamento. O dono do carro já foi identificado. Ele é contador da Limpel, empresa de limpeza urbana. O diretor-geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, disse que o proprietário do Gol ainda não foi ouvido por estar viajando, mas deve voltar a Maceió amanhã ou na segunda-feira, pela manhã. Logo que chegar, prestará depoimento ao delegado Fernando Tenório. Perseguição Quanto ao envolvimento de delegados, ou de agentes policiais, no atropelamento, o diretor-geral disse que não há comprovação. “Como já dissemos, o único nome que surgiu foi o do delegado Antônio Vieira Barros Filho, de Capela, mas já está provado que ele nada tem a ver com o caso. A informação é totalmente falsa”, assegura Robervaldo Davino Sobre a suspeição contra o delegado Jobson Cabral, o diretor afirmou não saber como nem por que o nome dele apareceu no caso. “Não sei quem disse do envolvimento dele [Jobson]. E nem tenho qualquer motivo para persegui-lo”, declarou Davino. O próprio Jobson Cabral afirmou que seu nome estava sendo investigado como suspeito de estar dirigindo o carro que atropelou as senhoras no bairro do Poço. Segundo ele, seu envolvimento seria resultado de perseguição de que seria vítima. Jobson apontou Robervaldo Davino e Roberto Lisboa como articuladores dessas suspeitas. Farra Autoridades policiais são apontadas como suspeitas porque, segundo testemunhas, os ocupantes do Gol estariam momentos antes bebendo num bar próximo ao local do atropelamento. O estabelecimento, que pertence ao irmão de um ex-deputado, é ponto de encontro freqüente de policiais e delegados. “Isso não significa que autoridades policiais estão envolvidas. Mas se estiverem, devem se apresentar e responder pelos fatos provocados”, defendeu Davino.

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