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Nº 5759
Polícia

Saraiva tenta apaziguar racha na pol�cia

| Ednelson Feitosa Repórter Dois dias depois de ter sido citado por um de seus colegas, o delegado Jobson Cabral, como um dos insatisfeitos com o trabalho desempenhado pela cúpula da Segurança Pública em Alagoas, o também delegado Flávio Saraiva esteve

Por | Edição do dia 24/02/2006 - Matéria atualizada em 24/02/2006 às 00h00

| Ednelson Feitosa Repórter Dois dias depois de ter sido citado por um de seus colegas, o delegado Jobson Cabral, como um dos insatisfeitos com o trabalho desempenhado pela cúpula da Segurança Pública em Alagoas, o também delegado Flávio Saraiva esteve ontem no gabinete do diretor-geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, para dizer que não se sente perseguido. Saraiva foi citado por Jobson Cabral numa lista de vários outros delegados que estariam insatisfeitos com a cúpula. Essa polêmica surgiu depois que Jobson Cabral teve seu nome citado como sendo o delegado envolvido no acidente que matou duas idosas e feriu mais duas, no início deste mês, no bairro do Poço. A citação provocou troca de acusações entre delegados e reabriu uma crise na Segurança Pública. Ontem, Saraiva disse que não é dissidente e que não se sente perseguido. “No momento que vive a segurança pública no País e no Estado não é interessante abrir dissidência”, declarou. Flávio Saraiva afirmou que sempre somou esforços e que está disposto a colaborar com quem quer que seja o diretor. Ele defendeu que o “foro” das discussões da Polícia Civil seja o gabinete do diretor, hoje ocupado pelo delegado Robervaldo Davino, pois a “atividade policial precisa de controle e reserva”. Sem dissidência Ele afirmou que nenhuma gestão pública terá unanimidade, “até pelas dificuldades que o Davino administra”. No entanto, Saraiva adverte que não identifica hoje um grupo de dissidentes. “O que ocorre em toda classe é que existem considerações que precisam ser feitas. Porém, devem ocorrer aqui no gabinete”, afirmou, acrescentando que jamais criaria dificuldades para qualquer governante. Ele se referiu às declarações de Jobson de que o governador do Estado deveria intervir para acabar com a crise na instituição. O diretor-geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, destacou que não tem resposta melhor a dar à sociedade do que receber a visita do delegado Flávio Saraiva. Ele afirmou que quem trabalha incomoda e que vem sendo observado, até mesmo fora do Estado.

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