Justi�a decreta preventiva de acusados em 20 homic�dios
| GILVAN FERREIRA Repórter Os juízes do Núcleo de Combate ao Crime Organizado (NCCO) decretaram ontem a prisão preventiva do sargento Raimundo Medeiros e do assessor parlamentar Henrique Medeiros, acusados de envolvimento em mais de 20 homicídios em Al
Por | Edição do dia 04/03/2006 - Matéria atualizada em 04/03/2006 às 00h00
| GILVAN FERREIRA Repórter Os juízes do Núcleo de Combate ao Crime Organizado (NCCO) decretaram ontem a prisão preventiva do sargento Raimundo Medeiros e do assessor parlamentar Henrique Medeiros, acusados de envolvimento em mais de 20 homicídios em Alagoas e Pernambuco, roubos e assaltos a agências dos Correios. O sargento Medeiros e o assessor parlamentar Henrique estão foragidos desde o último dia 4 de fevereiro, depois do decreto de prisão provisória pelos juízes do NCCO. O prazo da prisão temporária do sargento Medeiros e do assessor parlamentar Henrique expirou ontem, por isso, se não fosse decretada a preventiva os dois acusados teriam as prisões revogadas. Ontem, o comando da Polícia Militar de Alagoas informou que o sargento Medeiros já é considerado desertor e está sendo caçado em todo o Estado por policiais militares do serviço reservado da PM. Medeiros também passou a responder a partir de ontem ao Inquérito Policial Militar (IPM). Desertor Segundo a assessoria de Comunicação da PM, o processo de deserção do sargento Medeiros tinha sido encaminhado ontem para a Corregedoria Geral da Polícia Militar que encaminharia para auditoria militar, comandada pelo juiz James Magalhães. Ele tinha prazo até o dia 16 de fevereiro para se apresentar ao comando da PM, mas como não compareceu foi aberto um procedimento, ou seja, uma parte de ausência, e ele teria oito dias para comparecer. Esse prazo, no entanto, se encerrou na semana passada, informou a assessoria da PM. Ontem, segundo a assessoria, o processo de deserção do sargento Medeiros foi concluido e encaminhado à Corregedoria, que remeterá para o juiz da auditoria militar, James Magalhães. A partir de agora, o sargento Medeiros também vai passar a responder por inquérito militar. Com decretação das prisões preventivas do sargento Medeiros e do assessor Henrique Oliveira, a advogada Mary Any Vieira Alves deve entrar na próxima segunda-feira com pedido de habeas-corpus no Tribunal de Justiça para tentar conseguir a liberdade dos dois acusados.