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Nº 5759
Polícia

Pistoleiro foragido de pres�dio de SE � preso em Macei�

| Ednelson Feitosa Repórter O pistoleiro sergipano Ademir Neres dos Santos, 27, foi preso ontem pela equipe da delegada Lucy Mônica, após ser denunciado pela esposa, Marta Teixeira dos Santos, 27. Ele tinha fugido do presídio de segurança máxima de São

Por | Edição do dia 08/03/2006 - Matéria atualizada em 08/03/2006 às 00h00

| Ednelson Feitosa Repórter O pistoleiro sergipano Ademir Neres dos Santos, 27, foi preso ontem pela equipe da delegada Lucy Mônica, após ser denunciado pela esposa, Marta Teixeira dos Santos, 27. Ele tinha fugido do presídio de segurança máxima de São Cristóvão, em Aracaju, onde cumpria pena por homicídio qualificado. Ademir responde a outros três processos, por homicídio, em Sergipe. Segundo o delegado sergipano Joel dos Santos Ferreira, o pistoleiro é muito perigoso e responde a processos desde 1997. Existe um processo em 2001 e outro em 2002, quando ele emboscou e executou a tiros Eliel Rocha da Cruz. No dia 31 de dezembro de 2002, ele conseguiu uma fuga espetacular do presídio Apotecan, em São Cristóvão, na região metropolitana de Aracaju. Por causa da fuga, revelou o delegado de Homicídios de Sergipe, três diretores do presídio foram exonerados e alvo de investigação por parte das autoridades policiais do Estado. “Ele já estava há 1.163 dias foragido. Agora eu vou buscá-lo aí em Maceió, ainda hoje”, afirmou Joel. OUTRAS FUGAS Usuário de maconha, envolvido em assaltos, Ademir estava em Alagoas há três anos. Quando chegou a Maceió, conheceu Maria, com quem tem um filho menor. O pistoleiro disse à imprensa que tinha um bom relacionamento com ela até conseguir construir uma casa no Benedito Bentes. “A gente morava de aluguel e vivia muito bem”, afirmou Ademir, que não tem trabalho fixo. Após a construção da casa no ano passado, segundo ele, Maria começou a mandá-lo ir embora. Ele, então, teria passado a ameaçá-la de morte. No ano passado, Ademir foi preso na Deplan II, logo após fazer ameaças. Maria decidiu não registrar queixa e ele foi colocado em liberdade. Na noite de segunda-feira, ele voltou a ameaçar Maria e ela decidiu prestar queixa. “Aqui na delegacia, ele voltou a fazer ameaças e eu decidi fazer o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO)”, revelou Lucy Mônica. De posse dos dados do acusado, a delegada fez uma consulta à Justiça de Sergipe, descobrindo os quatro processos. “Como sou sergipana, liguei para os amigos de lá e descobri como Ademir é perigoso e como sua companheira correu risco por tanto tempo”, disse Lucy Mônica, pouco antes de determinar a transferência do pistoleiro para a Polinter, onde aguardará sua remoção para Sergipe. “Ele deve voltar para o presídio de São Cristóvão, uma vez que existe um histórico de fugas de Ademir quando passou por outros presídios”, concluiu a delegada.

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