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Nº 5759
Polícia

Presos em Pernambuco assaltantes do BB

| Bleine Oliveira Repórter Estão presos, no Recife (PE), quatro integrantes da quadrilha que tentou assaltar a agência do Banco do Brasil, no bairro do Farol, em Maceió, na semana passada. Entre eles está o policial militar pernambucano Genildo José da

Por | Edição do dia 15/03/2006 - Matéria atualizada em 15/03/2006 às 00h00

| Bleine Oliveira Repórter Estão presos, no Recife (PE), quatro integrantes da quadrilha que tentou assaltar a agência do Banco do Brasil, no bairro do Farol, em Maceió, na semana passada. Entre eles está o policial militar pernambucano Genildo José da Silva. As prisões começaram a ser efetuadas no domingo, 12, por agentes da Delegacia de Crime Contra o Patrimônio, de Pernambuco. O grupo estava se organizando para invadir o presídio Aníbal Bruno, no Recife, para libertar o líder da quadrilha, identificado como Neco de Cassiano. Condenado a nove anos, por roubo, Neco é considerado um criminoso perigoso e responde ainda por assaltos e seqüestros. Até o momento não há confirmação do envolvimento de alagoanos com a quadrilha. Mas o delegado Cícero Lima, de Roubos e Furtos, revela que está investigando essa possibilidade. Ele foi ao Recife, ontem, onde interrogou José Denilson Pimentel, que confessou ter participado da tentativa de assalto em Maceió. “Não é possível acreditar que eles, sendo de fora, tenham obtido informações tão seguras sobre a cidade e a gerente do banco”, argumenta o delegado, para explicar a suspeita de participação de alagoanos ou pessoas residentes no Estado no planejamento do assalto. A polícia, ressalta Cícero Lima, continua investigando todas as informações e indícios. Segundo a polícia de Pernambuco, os comparsas de Neco de Cassiano planejavam explodir o muro do presídio para tirá-lo de lá com dois outros presos. A quadrilha executou operação semelhante em 1998, quando tirou o assaltante do Aníbal Bruno usando um caminhão de coleta de lixo. Depois de libertar o líder, a quadrilha pretendia seqüestrar dois empresários pernambucanos. No interrogatório dos primeiros assaltantes presos, a polícia descobriu que o resgate exigido seria de R$ 1 milhão por cada uma das vítimas. Com os três homens, e uma mulher, a polícia encontrou duas “bananas” de dinamite. O delegado Cícero Lima diz que os explosivos foram usados para ameaçar as vítimas no assalto em Maceió. Segundo ele, não há necessidade de transferi-los para Alagoas. “Eles foram presos por crimes cometidos lá. Mas se durante a investigação for necessário, solicitaremos que sejam transferidos”, disse o delegado, que voltou ontem mesmo para Maceió.

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