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Nº 5905
Polícia

Quadrilha confessa seq�estros e assaltos

| Ednelson Feitosa Repórter A polícia prendeu uma quadrilha envolvida em seis seqüestros em Alagoas, quatro assaltos a ônibus na BR-101, além de roubos no agreste de Pernambuco. A ação da quadrilha foi investigada por policiais do Tigre, o grupo de oper

Por | Edição do dia 23/03/2006 - Matéria atualizada em 23/03/2006 às 00h00

| Ednelson Feitosa Repórter A polícia prendeu uma quadrilha envolvida em seis seqüestros em Alagoas, quatro assaltos a ônibus na BR-101, além de roubos no agreste de Pernambuco. A ação da quadrilha foi investigada por policiais do Tigre, o grupo de operações especiais da Polícia Civil, e a delegada de Messias, Luci Mônica Ribeiro. Segundo o diretor-geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, a operação para prender o bando começou na semana passada. A prisão do líder, Alexandro Henrique da Silva, o “Tonho”, resultou na prisão dos demais integrantes da quadrilha. Além dele, Jair Feliciano Torres, Marcelo Marques da Silva e José Edson Bezerra da Silva confessaram mais de uma dezena de crimes, inclusive o ataque a quatro ônibus, três da Empresa São Geraldo (em Rio Largo) e um da Itapemirim, em Messias. Alexandre declarou ter participado dos seqüestros de Maria do Socorro Souza da Silva, ocorrido na Usina Bititinga, em Messias; de Antônio Adelino da Silva, também em Messias; Luciana Maria de Oliveira Guimarães, no Tabuleiro do Martins; de Felipe Bruno de Oliveira Santos, no Conjunto Osman Loureiro; de Hélio Alves de Oliveira, no Eustáquio Gomes; de Hélio Marques Filho, no Jardim Petropólis e de ter planejado os assaltos aos ônibus na rodovia BR-101. Jair Feliciano revelou à polícia ter se envolvido em quatro dos seqüestros confessados por Alexandro e dois assaltos a ônibus. Bruno afirma estar comprometido em dois seqüestros e nos assaltos aos ônibus. Enquanto José Edson declarou que sua participação foi somente nos assaltos ocorridos em Caruaru (PE) e em outras cidades do agreste pernambucano. Os seqüestros renderam, em média, entre R$ 10 e 20 mil. No entanto, os valores pedidos pelo resgate eram sempre altos e passavam de R$ 100 mil. Tudo era feito para que o valor fosse caindo até o suportável para a família da vítima. Há informações de que num dos casos eles conseguiram os R$ 100 mil. A polícia suspeita que o bando seja maior e tenha o envolvimento de um ex-militar de Messias. Ele seria uma ramificação da quadrilha que era liderada pelo vereador de Rio Largo, “Júnior Pagão”, desarticulada numa operação comandada pelo delegado Marcílio Barenco. O político teve sua prisão preventiva decretada e está foragido. Ele está sendo afastado da Câmara de Rio Largo e esta semana um suplente deve assumir o seu lugar.

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