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Nº 5759
Polícia

Pol�cia identifica assassino de sem-terra

GILVAN FERREIRA Repórter O delegado de Atalaia, Gilson Rêgo, vai pedir hoje a prisão de um dos acusados de envolvimento no assassinato do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Jaelson Melquíades dos Santos, executado com cinco tiro

Por | Edição do dia 19/04/2006 - Matéria atualizada em 19/04/2006 às 00h00

GILVAN FERREIRA Repórter O delegado de Atalaia, Gilson Rêgo, vai pedir hoje a prisão de um dos acusados de envolvimento no assassinato do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Jaelson Melquíades dos Santos, executado com cinco tiros de revólver, em 29 de novembro do ano passado, no assentamento Timbozinho, no município. O suspeito do assassinato foi identificado como Heleno, que trabalhava como vaqueiro do ex-prefeito de Atalaia José Lopes de Albuquerque (PDT), o “Zé de Pedrinho”, e do fazendeiro Pedro Batista. O delegado Gilson Rêgo disse também que já tem informações sobre o outro pistoleiro que participou do crime. Os dois acusados fugiram da região. Segundo o delegado, a identificação do vaqueiro Heleno foi feita por uma das testemunhas do assassinato de Jaelson Melquíades. “Heleno foi visto por uma testemunha rondando com uma moto o local onde Jaelson foi assassinado e um dia depois do crime ele fugiu da região. Com base no depoimento dessa testemunha e com outros elementos que conseguimos levantar estamos pedindo a prisão preventiva do vaqueiro Heleno”, revelou. ### Juiz pede reforço policial em Atalaia As ameaças de invasão ao Fórum de Atalaia e a prédios públicos da cidade pelos cerca de cinco mil integrantes do MST, CPT, MTL e MLST, que iniciaram ontem uma marcha até o município, levaram o juiz Galdino Amorim a pedir ontem à tarde o deslocamento de 200 policiais militares para reforçar a segurança na cidade e de policiais civis do município. Os sem-terra devem chegar a Atalaia nesta quinta-feira. Segundo o juiz, que responde pela Comarca de Atalaia, apesar de respeitar a luta dos sem-terra não vai aceitar atos de violência e vandalismo por parte dos trabalhadores rurais. “Eu reconheço e respeito a luta dos sem-terra, mas como magistrado não posso aceitar que eles ameacem a ordem pública, como vem acontecendo em Alagoas, com uma onda de saques invasões de áreas produtivas e atos de vandalismo, que também acontecem em outras regiões do País”, disse o magistrado. Sobre as denúncias de morosidade da Justiça e da polícia nas investigações do assassinato do líder do MST em Atalaia, Jaelson Melquíades, executado por dois pistoleiros em novembro do ano passado, com cinco tiros na cabeça, em uma estrada do assentamento Timbozinho, o juiz Galdino Amorim disse que o crime está sendo apurado pelo delegado Gilson Rêgo, que conseguiu alguns avanços na investigação. GF/FAS ///

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