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Nº 5759
Polícia

Preso v�tima de tuberculose se diz abandonado em delegacia

| CARLOS ROBERTS Repórter Reginaldo Silva, 28 anos, réu confesso em um assalto à mão armada, diz estar morrendo sem assistência médica em uma cela da delegacia da Barra de Santo Antônio, no litoral norte de Alagoas, e apela às autoridades para que possa

Por | Edição do dia 22/04/2006 - Matéria atualizada em 22/04/2006 às 00h00

| CARLOS ROBERTS Repórter Reginaldo Silva, 28 anos, réu confesso em um assalto à mão armada, diz estar morrendo sem assistência médica em uma cela da delegacia da Barra de Santo Antônio, no litoral norte de Alagoas, e apela às autoridades para que possa ter direito a tratamento para tuberculose. Ele foi preso há 35 dias, depois de participar de um assalto, juntamente com dois amigos, a passageiros de uma van, na Praia de Tabuba, localizada em Barra de Santo Antônio. Antes de ser preso, Reginaldo passou oito dias internado no hospital para tratamento de tuberculose. Ele conta que ao receber alta não tinha como se sustentar nem como arranjar emprego. Por isso teria aceitado a proposta para participar do assalto. Agora sua saúde piorou e o remédio que toma todos os dias já está no fim. “Eu tomo um comprimido, nem sei pra que serve. Mas me receitaram no hospital. O que tenho aí deve dar para uns dois dias”, diz. Abandonado pela família, que mora em Matriz do Camaragibe, ele depende da caridade dos outros presos até mesmo para comer. “Todo mundo me dá um pouco do que os parentes trazem”, conta. Mesmo estando numa situação de saúde delicada, que exige isolamento para evitar contaminação de outras pessoas, ele divide a cela de aproximadamente quatro metros quadrados com outros quatro detentos. ///

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