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Presidi�rio afirma que n�o h� interesse em acabar com tr�fico de armas e drogas

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As autoridades de segurança pública de Alagoas sabem que o tráfico de armas de fogo (revólveres e pistolas) existe no sistema prisional. A acusação é do presidiário Henrique Raniery, lembrando que agentes penitenciários apreenderam, há cerca de dois anos, com os detentos Robinho e Carlinhos Arapiraca em um dos módulos do Baldomero Cavalcanti, dois revólveres. “Cada arma daquelas custou cerca de 500 reais para chegar às mãos dos dois detentos. A investigação identificou os agentes corruptos. Não sei no entanto, se eles foram punidos”, frisa Raniery. Outro velho conhecido do sistema prisional, acrescenta Raniery, é o tráfico de drogas. Mas esse problema, avalia o presidiário, não é resolvido por absoluta falta de interesse. “Basta circular pelos corredores para ver presidiários fumando maconha sem o menor problema. A droga entra na prisão porque o sistema é corrupto. Há conivência de funcionários que facilitam o acesso de parentes de detentos com o produto. Esta minha linguagem é nacional -, garante Raniery. Limpeza Preocupado com sua integridade física, mas disposto a abrir o jogo e contar sua verdade sobre o sistema prisional, ele diz que a corrupção está instalada no sistema prisional brasileiro e que não acredita em nenhum tipo de projeto que possa pelo menos minimizar a situação. “Enquanto não se fizer uma limpeza em seus quadros, agentes e policiais (sem generalizar) vão usar seu poder e cruzar os portões com amas e drogas para transformar os produtos em muito dinheiro”, garante o condenado. Raniery diz que na cadeia tudo tem o seu valor, “nada é de graça”.

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