Polícia
Delegado vai interrogar sobrevivente de atentado

O delegado de Rio Largo, Oldenberg Paranhos, acredita que o depoimento de Davidson Santos Silva, 20, ferido no atentado à bala que matou o ex-cabo do Exército, Manuel Messias da Silva, 26, ocorrido na tarde do último sábado, (dia 8), pode ajudar a polícia a esclarecer o crime e prender os dois motoqueiros, responsáveis pelo homicídio. Davidson deve ter alta ainda esta semana da Unidade de Emergência Armando Lages e será submetido a interrogatório. A terceira pessoa que estava na hora em que ocorreu a embosca não teve ainda o nome revelado pela polícia de Rio Largo. A família do ex-cabo do Exército, licenciado há pouco mais de uma semana, informou desconhecer qualquer tipo de inimizade de Manuel Messias, até por que ele jamais comentou fatos dessa natureza com os parentes. Meu filho era uma pessoa um tanto calado e tinha uma boa relação de amizade em Rio Largo. A notícia de sua morte abalou a família, que não sabe de onde possa ter partido o crime, relata José Francisco da Silva, 50, pai do ex-militar executado. Manuel Messias estava no Gol de placa MHY-5542/PE, no centro de Rio Largo, na companhia de Davidson Santos Silva e um outro amigo, quando foi atacado, por dois homens numa moto. Testemunhas arroladas revelaram que os criminosos estavam de capacetes. A viúva de Manuel Messias, que esteve com o delegado, recusou-se a falar sobre o caso alegando não ter condições emocionais. Por determinação do delegado, agentes que trabalham naquela delegacia realizam diligências com o objetivo de localizar e capturar os dois motoqueiros envolvidos na morte do ex-cabo do Exército.