Homic�dios s�o praticados por motivos f�teis

MAIKEL MARQUES Sucursal Arapiraca – O Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca recebeu, nos primeiros cinco meses deste ano, conforme levantamento feito mediante matérias veiculadas na GAZETA, 52 vítimas de homicídios praticados a tiros de pistola, revólver, espingarda e até mesmo a golpes de cacete. O mapa da violência indica janeiro como sendo o mês mais violento do período, com o registro de 17 crimes de homicídio dentre os quais o de um produtor rural assassinado, em Delmiro Gouveia, com mais de 11 tiros de pistola 380. As regiões Agreste e Sertão, cujo destino de corpos é o IML de Arapiraca, registraram ainda, em fevereiro, oito crimes de homicídios. Segundo levantamento dos casos, quatro deles ocorreram num único dia do período de carnaval e foram praticados por motivos fúteis, como embriaguez e discussões. Depois da baixa em fevereiro, a estatística da violência voltaria a crescer em março, com o registro de pelo menos 11 casos. O caso que mais chamou a atenção, naquele mês, foi a chacina de três pessoas de uma mesma família que residia na zona rural de Água Branca. Avô, neta e o filho dela morreram vítimas de saraivada de balas deflagradas, segundo a Polícia Civil, por alguém que em seguida roubaria certa quantia em dinheiro em poder do patriarca da família. Pistoleiros Em abril, o comerciante Manoel de Souza Neto (Manoel do Posto), de Arapiraca, seria vítima da ação de pistoleiros que ceifaram sua vida com três tiros de pistola, dois dos quais na cabeça. Ele engrossaria a estatística da violência naquele mês, com 10 casos de homicídio: dois deles num único dia, na zona rural de Arapiraca, e outro praticado a tiros de espingarda calibre 12, em Delmiro, pelo marido embriagado contra a esposa grávida de oito meses.