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Nº 5798
Polícia

Pol�ticos s�o presos suspeitos de fraude

Fátima Almeida Repórter Dezessete prisões efetuadas; 51 mandados de busca e apreensão; seqüestro de 31 imóveis, 35 veículos e 18 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas. Este foi o saldo divulgado no fim da manhã de ontem, pelo Ministério

Por | Edição do dia 13/11/2007 - Matéria atualizada em 13/11/2007 às 00h00

Fátima Almeida Repórter Dezessete prisões efetuadas; 51 mandados de busca e apreensão; seqüestro de 31 imóveis, 35 veículos e 18 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas. Este foi o saldo divulgado no fim da manhã de ontem, pelo Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU), sobre a Operação Carranca, que apura fraudes em licitações de obras em municípios alagoanos, com desvio de recursos públicos federais. As investigações descobriram quatro organizações criminosas que atuam em 55 municípios alagoanos. Os nomes das pessoas e dos municípios envolvidos não foram revelados pelo Ministério Público nem pela Polícia Federal, que alegaram segredo de justiça. ### PF e MPF mantêm sigilo sobre acusados A Operação Carranca foi deflagrada nas primeiras horas da manhã de ontem e mobilizou cerca de 200 pessoas. O município de Marechal Deodoro foi um dos primeiros a ser surpreendido com a presença da Polícia Federal na prefeitura. De lá, como dos outros municípios visitados pela operação, os policiais levaram documentos e HD de computadores, para investigação. No fim da manhã, Ministério Público e Polícia Federal deixaram transparecer uma disputa pelo direito autoral da operação, divididos numa corrida para falar primeiro com a imprensa. Concederam entrevistas em momentos e locais distintos, embora para dizer e calar sobre as mesmas coisas: falaram das fraudes, mas preservaram os nomes dos envolvidos. ### Construção de casas populares é investigada Da Redação Em Marechal Deodoro, policiais federais ocuparam a prefeitura em busca de documentos que comprovassem as fraudes em licitações. Duas pessoas ligadas à Prefeitura de Marechal, Luiz Carlos e Carlos Vanderley, secretário de Obras, foram presas. Quatro agentes federais e um auditor da Controladoria Geral da União (CGU) chegaram às 5 da manhã à prefeitura. De acordo com um policial federal, dois processos estavam sendo analisados e seriam encaminhados para a CGU. Um deles apontava para fraudes nas licitações de construção de casas no loteamento São José, no bairro Poeira. ### Juiz diz que investigação vai continuar | Fernando Vinícius Repórter Arapiraca – O movimento nas feiras livres de Batalha e Major Izidoro, municípios situados na Bacia Leiteira alagoana, foi igual ao das outras semanas. Nem parecia que a Polícia Federal (PF) estava nas duas cidades na manhã de ontem, recolhendo documentos relacionados com as suspeitas que deram origem à Operação Carranca. Parte da força-tarefa formada por 200 agentes, distribuídos em 50 viaturas, buscava provas que possam confirmar os indícios de fraude em obras públicas, hipótese que tem origem nas fiscalizações realizadas pela Controladoria Geral da União (CGU). ### Clima em São Luís do Quitunde foi de tensão | Marcos Rodrigues Repórter Em São Luís do Quitunde, no Norte de Alagoas, onde também foi realizada operação de busca e apreensão de documentos na sede da prefeitura, o clima era de tensão entre os moradores da cidade, com a presença da Polícia Federal. A reportagem da Gazeta esteve na prefeitura, onde os funcionários silenciaram sobre o caso. Com medo, um guarda municipal preferiu informar que o prédio estava vazio e que não havia ninguém para falar com a equipe. Por conta da operação, o expediente na prefeitura, que normalmente vai até as 13h, foi encerrado quase duas horas antes. ///

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