Fernando Vinícius Repórter Maribondo – Entre a dor da família e a tristeza de amigos, muita revolta e críticas ao governo estadual. Esse era o clima durante o velório do agente penitenciário Manoel Messias de Souza Júnior, 26, baleado em Maceió na última quarta-feira, 28, durante a remoção do preso Alexandre do Nascimento Albuquerque. O sepultamento realizado na tarde de domingo, 2, em Maribondo – onde o filho do cantor Messias Lima morou até os 16 anos – se transformou num ato de protesto da categoria que a vítima havia escolhido por causa do salário e do regime de trabalho que lhe permitiria cursar uma faculdade. ### Agentes entregam relatório a Conselho Carla Serqueira Repórter Um dia após o enterro de Manoel Messias, os agentes penitenciários voltaram às ruas ontem. Enquanto diretores do sindicato da categoria se reuniam com membros do Conselho Estadual de Segurança Pública, outros manifestantes cobravam melhores condições de trabalho, em frente ao Palácio República dos Palmares. “A reunião com o Conselho foi boa porque abriu um novo canal de negociação; mas de providência concreta, nada!”, avaliou a diretora do sindicato Rídina Mota, convocada pelo órgão a prestar esclarecimentos sobre a declaração que deu aos jornais, na semana passada, cobrando uma posição do Conselho diante da falta de investimentos no sistema penitenciário alagoano. ///