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Unifica��o das pol�cias � pol�mica

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O projeto de unificação das polícias Civil e Militar não é um consenso entre os comandos das duas instituições. Enquanto que o comandante da PM, coronel Ronaldo dos Santos, é radicalmente contra o projeto, o secretário de Defesa Social, procurador Antônio Arecippo, concorda com a medida, alegando que a unificação irá melhorar o desempenho operacional da polícia. Na opinião do coronel Ronaldo, a proposta – que já foi aprovada pelo Congresso Nacional – é mais uma tentativa de mascarar o descaso com a segurança pública. Para o comandante, de nada adianta unificar as polícias, sem introduzir mudanças na legislação penal brasileira e no sistema penitenciário. Sem essas iniciativas, ele acredita que a impunidade continuará reinando no País, contribuindo para o aumento da violência. A posição contrária das polícias militares ao projeto foi tirada em encontro realizado recentemente em São Paulo, quando os comandantes criticaram a forma como o projeto foi aprovado pelo Congresso, sem haver uma maior discussão com as PMs. O coronel Ronaldo dos Santos chegou a afirmar que parlamentares que desconhecem a realidade da área de segurança pública não poderiam aprovar um projeto sem abrir um debate com os dirigentes das polícias estaduais. Integração Para o secretário de Defesa Social, Antônio Arecippo, a unificação já foi iniciada com o processo de integração, que vem resultando na implementação de ações conjuntas entre as polícias Civil e Militar, e também com a instituição do comando único para as duas instituições policiais. No entanto, o secretário lembra que o projeto aprovado pelo Congresso não define como será o comando único e se a Polícia Civil continuará atuando sem farda ou não. Mas enquanto a medida não entra em vigor – o prazo de implantação é de seis anos - o Estado vem avançando em termos de integração entre as duas polícias, segundo Arecippo. Ele informou que no novo prédio da Secretaria de Defesa Social, que será transferido do centro da cidade para o bairro do Farol, nas imediações do Hospital Portugal Ramalho, todos os comandantes da PM passarão a dar meio expediente. “Essa será uma nova forma de trabalho que iremos implantar a partir da mudança de sede”, disse, acrescentando que no segundo horário os comandantes voltam a trabalhar normalmente nos quartéis e nos batalhões. A mudança de prédio, de acordo com o secretário, está prevista para meados do próximo mês.

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