Morte de PMs: um m�s de impunidade
| Clarissa Veiga Repórter No dia em que completa um mês do primeiro assassinato de uma série de atentados contra policiais militares em Maceió, o clima é de alerta na corporação. O comandante de Policiamento da Capital da Polícia Militar de Alagoas, cor
Por | Edição do dia 25/01/2008 - Matéria atualizada em 25/01/2008 às 00h00
| Clarissa Veiga Repórter No dia em que completa um mês do primeiro assassinato de uma série de atentados contra policiais militares em Maceió, o clima é de alerta na corporação. O comandante de Policiamento da Capital da Polícia Militar de Alagoas, coronel Jorge Coutinho, diz que as ações não provocaram medo nos militares, mas admite que um estado de alerta constante foi criado em conseqüência dos crimes. Entre os dias 25 de dezembro passado e 21 deste mês, quatro policiais militares foram mortos em Maceió, alguns deles executados, simplesmente, pelo fato de serem identificados como policiais em seus momentos de lazer. Inquéritos foram abertos e a Polícia Civil garante estar trabalhando para elucidar os crimes. Até ontem, no entanto, apenas duas pessoas continuavam presas acusadas de participação nas mortes, sendo que nenhuma das duas seriam as autoras dos disparos contra os PMs. ### Militares fazem apelo a governador Felipe Farias Repórter Os policiais militares vão tentar entregar ofício ao governador Teotonio Vilela Filho pedindo providências para combater a onda de violência que tem vitimado integrantes da tropa. O anúncio foi feito durante ato público realizado em frente ao Comando de Operações da PM (Copom), reivindicando a elucidação dos crimes e mais estrutura para trabalhar. Os organizadores admitiram que houve dificuldade para mobilizar os manifestantes. No início, a maioria dos participantes era constituída de familiares de PMs assassinados. ///