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Por | Edição do dia 25/10/2008 - Matéria atualizada em 25/10/2008 às 00h00
O ex-cabo da Polícia Militar de Alagoas Everaldo Pereira dos Santos é apontado como parceiro de Lindemberg Alves o homem acusado de manter em cárcere privado e matar a própria filha do ex-militar, Eloá Pimentel, de 15 anos, em Santo André (SP) em crimes cometidos na região da Grande São Paulo. A suspeita foi revelada ontem pelo diretor-geral da Polícia Civil de Alagoas, delegado Marcílio Barenco. Ainda ontem, o delegado que investiga o caso no interior paulista, Sergio Luditza, concluiu o inquérito sobre o seqüestro que comoveu o Brasil e indiciou não só o acusado Lindemberg Alves, mas o pai de Eloá Pimentel, Everaldo Pereira, por porte ilegal de arma e falsidade ideológica. Em Alagoas, o pai da adolescente aparece como assassino em diversos processos no interior e na capital do Estado. ### Everaldo é acusado de crime em Jundiá | SEVERINO CARVALHO - Repórter Porto Calvo O ex-cabo da Polícia Militar (PM) Everaldo Pereira dos Santos pai da adolescente Eloá Pimentel, assassinada pelo namorado em São Paulo é acusado de mais um crime em Alagoas, cometido em conjunto com integrantes da chamada gangue fardada. A Gazeta teve acesso ao processo, que se encontra no cartório do 2° ofício da comarca de Porto Calvo. Nele, a então juíza de Direito Maria Tereza Oliveira Gomes decretou, no dia 13 de julho de 1993, a prisão preventiva dos réus, inclusive de Everaldo, acusados da morte de Manoel Elpídio Sobral, ocorrida em 7 de fevereiro daquele ano. ### Ex-cabo PM responde por mais um crime | MARCOS RODRIGUES - Repórter A Justiça alagoana desengavetou processo que aponta o ex-cabo da PM Everaldo Pereira dos Santos como autor do assassinato do segurança Celso José Dias, ocorrido em 1990, no Centro da cidade de Novo Lino. A ação penal está nas mãos do promotor do município, Jorge Luiz Bezerra. Segundo o documento, Everaldo teria contado com a participação dos irmãos Gabriel e Cícero Felizardo, integrantes da chamada gangue fardada o grupo criminoso formado por policiais militares que atuou por duas décadas em Alagoas. Eles também figuram no processo e foram, inclusive, denunciados pelo Ministério Público e pronunciados pela Justiça, desde 1992. No momento, o processo está pronto para ir a júri popular, revelou o promotor, lembrando que por causa da dificuldade em dar andamento ao caso, o documento chegou a ser arquivado. ///