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Acidentes de tr�nsito: 81% das v�timas s�o homens

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Os acidentes de trânsito matam cinco vezes mais que as 35 doenças de notificação compulsória, a exemplo da Aids, cólera, esquistossomose, hepatites, meningites, tuberculose, tétano, entre outras. Durante o ano 2001, 558 pessoas tiveram mortes violentas no trânsito e essas doenças mataram 133 alagoanos. Desse total, 81% eram homens, com maior incidência na faixa etária dos 15 aos 48 anos. Desse total de mortes, 334 foram pedestres traumatizados. Alagoas foi o terceiro Estado do Nordeste com maior número de casos de vítimas por acidentes de trânsito, durante o ano 2000. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), morreram 373 pessoas naquele ano, mais de uma por dia. Em 1999, a taxa de mortalidade no trânsito foi de 21,6 óbitos para cada grupo de 100 mil habitantes: o Estado ficou em 16ª colocação. Bahia A Bahia ficou em primeiro lugar e em segundo no País, com 1.233 mortes; Ceará foi o segundo colocado no Nordeste, com 635 óbitos; Rio Grande do Norte: 313, ficou em quarto lugar. O Estado mais violento foi São Paulo, com 3.917 mortes. O Sudeste foi a região mais violenta do País: 5.522 mortes, seguida do Nordeste, 3.659 óbitos; Sul, 2.835; Norte, 935 óbitos no trânsito e Centro-Oeste, com 778 mortes por violência no trânsito. Segundo dados do Ministério da Saúde, a concentração dos acidentes e das violências é visivelmente mais clara nas áreas urbanizadas, que acumulam 75% do total das mortes por causas violentas. Em 1997, as fraturas, principalmente de membros, motivaram 37,5% das internações. O Código de Trânsito Brasileiro entrou em vigor em janeiro de 1998 e privilegia as questões de segurança e de preservação da vida. Pacientes Durante o ano de 1997, um estudo sobre a distribuição dos pacientes atendidos na Rede Sarah de Hospitais do Aparelho Locomotor (rede pública de referência nacional para recuperação e reabilitação) indica que do total de 293 pacientes atendidos, 42% foram vítimas de acidentes de trânsito; 24% de disparos de armas de fogo; 12,4% de mergulhos em águas rasas; 11,6% de quedas e 9,5% de outros tipos de acidentes ou violências. De acordo com o Ministério, a maioria desses pacientes, naquele ano, era formada por jovens (53,7%): um ônus para o País pela perda de valiosos anos de vida produtiva e o custo de um tratamento médico-hospitalar que pode prolongar-se por toda a vida. As alterações físicas interferem diretamente nas funções individuais do cidadão, muitas vezes incapacitando-o para sempre.

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