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Cobran�a acaba em morte de bombeiro

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A cobrança de uma dívida selou o destino de dois colegas de farda, que até então eram considerados amigos e sempre viajavam juntos para destacar no 6º Grupamento Bombeiro Militar, em Penedo. O sargento bombeiro Alexandro Fabian de Araújo, 34 anos, foi assassinado com um tiro na nuca e um na boca, por volta das 22 horas de quinta-feira, num canavial a 500 metros da BR-104, em Messias. Já o soldado César Chagas de Almeida está preso sob as acusações de sequestro, assassinato e tentativa de homicídio. Foi justamente essa tentativa que deve ter derrubado o álibi do bombeiro Chagas. O porteiro Damião Alves Dutra, 42, foi sequestrado junto com o sargento e levado até o canavial para ser executado. Com as mãos atadas, amordaçado e despido (só de calção), Damião foi atingido por três tiros, fingiu-se de morto, esperou os assassinos irem embora, arrastou-se até a pista de asfalto e foi socorrido por uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre 22h30 e 23 horas. ### Comando: ?Caso nos abala duplamente? O comandante em exercício do Corpo de Bombeiros, coronel Jadson José dos Santos, confirma que o soldado Chagas foi autuado pelos crimes de sequestro, tentativa de homicídio e homicídio. ?É um caso que nos abala duplamente, um militar tombado e outro, amigo dele, até então acusado. Causa muita surpresa, a nossa missão é salvar vidas, mas creio que, em nenhum momento, macula a imagem da nossa corporação?. Segundo o coronel, o Corpo de Bombeiros aguarda pelo inquérito policial, mas já instaura uma sindicância interna ?para avaliar a conduta e as circunstâncias do acusado?. Constatada uma conduta criminosa, também será aberto um inquérito militar. Já na outra esfera criminal, na Polícia Civil, o inquérito será conduzido pela Delegacia de Messias. MG ### Soldado confessa crime e acaba preso | SEVERINO CARVALHO - Repórter São Luís do Quitunde ? Ao saber que Damião Alves havia sobrevivido, tornando-se testemunha-chave do caso, o soldado bombeiro César Chagas de Almeida, 35 anos, viu o álibi cair por terra e confessou o crime, na tarde de ontem, ao delegado de São Luís do Quitunde, Aylton Prazeres. Após o depoimento, Chagas contou, em entrevista à Gazeta, a versão dele. Disse estar arrependido e que só matou porque foi humilhado pelo sargento Alexandro Fabian de Araújo, a quem devia R$ 2 mil. Na noite de quinta-feira, pagaria a quarta parcela de R$ 200, juros da dívida contraída junto ao militar que seria agiota. ?Quero deixar evidente que a quantia é irrisória e o fato (crime) não ocorreu por isso. Seria injustificável. Foi mais a forma pejorativa com que ele se dirigiu a mim, querendo me humilhar?, contou Chagas. As cobranças humilhantes, segundo ele, teriam ocorrido na semana passada dentro do Grupamento do Corpo de Bombeiros (GBM) de Penedo e na noite do crime, na casa do acusado. ///

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