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Irm�os Cavalcante n�o aceitam se entregar

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Foragidos desde a última sexta-feira, quando tiveram mandados de prisão decretados pelo Tribunal de Justiça (TJ), os irmãos Marcos e Adelmo Cavalcante só vão se entregar depois que a defesa verificar a fundamentação jurídica que originou o pedido de prisão. Caso o advogado Welton Roberto considere a decisão do TJ improcedente, ele anunciou que recorrerá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) com pedido de habeas-corpus. “Qual foi o remédio jurídico aplicado pelo Tribunal de Justiça para decretar a prisão de Marcos e Adelmo Cavalcante e cassar a decisão do juiz da Vara de Execuções Penais?”, indaga o advogado, ressaltando que não houve manifestação contrária nem por parte do Ministério Público em relação à libertação de Marcos. “Todos os procedimentos foram adotados pela Vara de Execuções, inclusive estudos criminológicos”, afirmou. Por entender justamente que a concessão do regime semi-aberto foi uma medida judicial correta, já que o seu cliente cumprira mais de um sexto da pena de oito anos de prisão no processo em que foi condenado por extorsão, Welton Roberto disse que “por enquanto os dois irmãos continuarão foragidos até o julgamento do habeas-corpus por parte do STJ. O prazo para apreciação do recurso demora cerca de três a quatro dias. Beneficiado Com relação a Adelmo Cavalcante, o advogado frisou que ele se encontra fora do Estado, desde que foi beneficiado com a redução depena junto com Marcos e o outro irmão, Ademar – que tiveram o tempo de prisão reduzido de 22 para 16 anos - e de Manoel Cavalcante, que também teve a sentença diminuída de 26 para 20 anos. No caso de Marcos, ele disse que aguardava para ontem um contato telefônico dele, mas que não sabia onde o ex-soldado se encontrava. Ademar é o único dos quatro irmãos que, pela Justiça, tem direito a continuar em liberdade. Sobre a denúncia feita pelo ex-governador Manoel Gomes de Barros de que Marcos Cavalcante o teria perseguido na última sexta-feira, Welton Roberto afirmou que o caso não passou de mera coincidência. Segundo informações chegadas ao advogado, o seu cliente fora a uma madeireira resolver um problema de ordem financeira, quando ao chegar se deparou com o ex-governador. “Ao se avistar com ele (Mano) ainda dentro do carro, Marcos resolveu deixar o local rapidamente, para evitar uma situação constrangedora para os dois lados”, disse ele, lembrando que “seria uma burrice da parte do meu cliente se, ao acabar de deixar a prisão, tomasse uma atitude que resultasse no seu retorno à cadeia”, explicou.

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