De um total de 426 pedidos de registro de candidaturas, apresentados em julho por candidatos a governador, vice-governador, senador e seus suplentes, deputados federais e estaduais, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) indeferiu 87, por apresentarem algum tipo de irregularidade. Diante disso, o número de candidatos que concorrem às eleições de 6 de outubro caiu de 426 para 308, pois outros 31 candidatos já haviam oficializado pedidos de desistência da candidatura antes da análise dos pedidos. O motivo que levou ao indeferimento da maioria das candidaturas foi a não-apresentação de todos os documentos exigidos na Lei Eleitoral. Coligações Na maioria dos casos, os candidatos foram inscritos por suas coligações só para não perder o prazo previsto em lei, mas deixaram para entregar a documentação posteriormente, quando a candidatura fosse realmente confirmada. Para o registro dos candidatos, a Lei Complementar 64 e a Lei 9.504/97 (Lei Eleitoral) exigem a apresentação do pedido de registro acompanhado da certidão de quitação eleitoral, das certidões negativas criminais expedidas pela Justiça Eleitoral, Justiça Federal e Justiça Estadual, comprovante de domicílio eleitoral, comprovante de escolaridade e de filiação partidária. O Prona foi o partido com o maior número de candidatos com pedidos de registro indeferidos: 34. Com os indeferimentos e as desistências, 200 candidatos concorrem agora às 27 vagas de deputado estadual. O número de candidatos que disputam as nove vagas de deputado federal cai de 101 para 75. Ao governo, continuam disputando seis candidatos.