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Nº 5822
Política

Ciro usar� Patr�cia e Tasso como ant�doto a ataques

Brasília – A equipe do presidenciável Ciro Gomes (PPS) definiu que a presença de sua mulher, a atriz Patrícia Pillar, e de políticos como o ex-governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB) em sua campanha é o melhor “antídoto” ao estrago feito pelos ataques

Por | Edição do dia 28/08/2002 - Matéria atualizada em 28/08/2002 às 00h00

Brasília – A equipe do presidenciável Ciro Gomes (PPS) definiu que a presença de sua mulher, a atriz Patrícia Pillar, e de políticos como o ex-governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB) em sua campanha é o melhor “antídoto” ao estrago feito pelos ataques na TV de José Serra (PSDB). A idéia inicial é afastar Ciro da imagem de destemperado, que ficou após as investidas de seu adversário. A presença de Patrícia Pillar nos programas de Ciro será mais freqüente. A atriz deve figurar falando das qualidades de seu namorado, elogiando sua vida política e pedindo votos para ele. Patrícia irá contribuir para deixar Ciro “mais sereno”. Paralelo a isso, haverá a tentativa de desqualificar a candidatura de Serra e associá-lo explicitamente aos problemas do atual governo. Uma das possibilidades é usar contra o tucano os outdoors em que diz que criou o seguro-desemprego. Por hora, está descartado o uso de dossiês contra Serra. A avaliação é a de que, neste momento, contra-atacar dessa forma no pouco tempo de propaganda televisiva (4min17s) seria “morder a isca” do tucano e reforçar a imagem de destemperado. Ciro quer também se associar à imagem de político agregador. Tasso Jereissati, amigo e candidato ao Senado pelo PSDB-CE, partido de seu opositor, será mais ativo na campanha. Além de angariar apoio no empresariado, Tasso terá mais aparições públicas ao lado de Ciro. Tasso virá acompanhado de políticos como o presidente do PDT, Leonel Brizola, do senador Roberto Freire (PPS-PE), do deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) e do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Todos juntos contribuirão para a imagem de aglutinador que Ciro quer passar. Integrantes da campanha de Ciro ficarão responsáveis por declarações que associar Serra à imagem de desagregador. “Serra implodiu a aliança do PSDB, implodiu a aliança com o PFL, o PMDB entrou rachado. Quem é que tem o poder de aglutinar?”, afirmou o deputado federal Emerson Kapaz (PPS-SP). Caso a queda inicial de Ciro registrada nas recentes pesquisas se acentue, a estratégia de vendê-lo como sereno e agregador ficaria insustentável. Os setores da campanha que defendem um contra-ataque às agressões de Serra ganhariam força e a propaganda na TV passaria a incorporar a chamada campanha negativa.

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