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Nº 5759
Política

CNBB quer 6 milh�es no plebiscito da Alca

Brasília – A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), ao lado de movimentos sociais e da CUT (Central Única dos Trabalhadores), anunciou sexta-feira os planos da oitava edição do Grito dos Excluídos e, principalmente, do plebiscito sobre a Alca (

Por | Edição do dia 01/09/2002 - Matéria atualizada em 01/09/2002 às 00h00

Brasília – A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), ao lado de movimentos sociais e da CUT (Central Única dos Trabalhadores), anunciou sexta-feira os planos da oitava edição do Grito dos Excluídos e, principalmente, do plebiscito sobre a Alca (Área de Livre Comércio das Américas). A intenção dos movimentos, entre eles o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), é criar um clima de comoção nacional para que o próximo presidente abandone as negociações para a implementação da Alca. O plebiscito será de hoje até o próximo dia 7 em todo o País. Segundo os organizadores, a intenção é que pelo menos 6 milhões de pessoas participem da votação, por meio de 55 mil urnas espalhadas em todo o País. O Grito dos Excluídos acontecerá nas capitais dos Estados em Sete de Setembro. A maior concentração será em Aparecida (SP), onde são aguardadas 100 mil pessoas. Campanha O presidente da CNBB, Dom Jayme Chemello, espera que os candidatos à Presidência da República melhorem o tom usado durante a campanha eleitoral no rádio e na televisão. Segundo ele, a troca de acusações é normal, porém é necessário o entendimento. “Eu vi algumas rusgazinhas, mas isso é normal. Quem tem que intervir é a Justiça Eleitoral. Pouco a pouco eles irão se acomodando. Vai haver um entendimento de que este não é o caminho”, afirmou Chemello. Dom Jayme, que é o bispo de Pelotas (RS), também comentou o conteúdo dos programas de governo dos quatro principais candidatos, Anthony Garotinho (PSB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Serra (PSDB) e Ciro Gomes (PPS). Ele disse que ouviu muitas pessoas dizendo que os programas são “quase iguais”. As declarações do presidente da CNBB foram dadas em entrevista coletiva após o encerramento da 1ª Reunião do Conselho Permanente da entidade. O vice-presidente da CNBB, Dom Marcelo Carvalheira, arcebispo de João Pessoa (PB), comentou a iniciativa do presidente Fernando Henrique Cardoso de chamar os candidatos para uma conversa sobre a situação do País e a transição de governo.

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