loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
terça-feira, 01/07/2025 | Ano | Nº 6000
Maceió, AL
24° Tempo
Home > Política

Política

Or�amento “estrangula”promessas de candidatos

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

Brasília ? As lustrosas promessas dos candidatos à Presidência vão colidir de frente com a ?herança maldita?, como o economista Maurício Dias David, da equipe de Ciro Gomes, define o magro Orçamento-2003 enviado pelo governo Fernando Henrique Cardoso ao Congresso. Em números, a herança crava apenas R$ 7,2 bilhões para investimentos, menos da metade da previsão para este ano (R$ 18,1 bilhões). Herança tão ?maldita? que faz o deputado Aloizio Mercadante, principal porta-voz econômico do PT, admitir que ?não haverá margem no Orçamento para nenhum programa de investimentos ou gastos sociais de vulto?. Nos QGs dos outros candidatos, a avaliação não difere muito. ?Não sabemos, honestamente, se podemos viabilizar o crescimento de 5% da economia no primeiro ano?, admite, por exemplo, Maurício Dias David. Os 5% são a meta de Ciro, quando o Orçamento de FHC projeta apenas 3% para 2003. ?O crescimento (da economia) será naturalmente mais modesto no início?, concorda Gesner José de Oliveira Filho, economista da campanha José Serra. Gesner diz que a meta de crescimento para o governo Serra é de 4,5% na média do período 2003/ 2006, mas ?as taxas serão menores no período 2003/04 do que em 2005/06?. Por fim, Tito Ryff, economista da equipe Anthony Garotinho, também reconhece que, ?no primeiro ano, será um pouco mais difícil? conseguir os objetivos definidos pelo ex-governador. Admitir as dificuldades não significa, no entanto, que os quatro principais candidatos estejam jogando a toalha como decorrência do magro Orçamento definido pelo governo para o ano em que um deles tomará posse.

Relacionadas