Serra ataca recuo de Lula na cria��o de empregos
Brasília O site do candidato tucano José Serra tenta novamente criar polêmica em torno do programa de criação de empregos do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o objetivo de polarizar com o adversário. Em texto intitulado Lula tenta rec
Por | Edição do dia 14/09/2002 - Matéria atualizada em 14/09/2002 às 00h00
Brasília O site do candidato tucano José Serra tenta novamente criar polêmica em torno do programa de criação de empregos do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o objetivo de polarizar com o adversário. Em texto intitulado Lula tenta recuar da proposta de 10 milhões de empregos, o site diz que houve uma mudança na campanha petista, que dizia que iria criar 10 milhões de empregos e agora fala que o número é apenas uma estimativa. Os tucanos atribuem o suposto recuo à pouca consistência do programa de governo de Lula. O site de Serra também apresenta um novo dingle para estimular a polêmica, o novo megassucesso das eleições 2002: 8 ou 10, para você cantar com o seu amigo petista, uma referência aos números de empregos que cada candidato pretende criar se vencer as eleições, 8 milhões do PSDB ou 10 milhões do PT. A estratégia de Serra é tentar tirar votos de Lula ainda no primeiro turno, atacando o programa do candidato petista, e tentando mostrar contradições nas idéias de seu adversário. Inércia José Serra também atacou a governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva (PT), classificando de absolutamente inerte sua administração pela atuação na rebelião ocorrida em Bangu 1 e por não ter bloqueado o uso de telefones celulares nos presídios. Qualquer governo, qualquer prefeitura pode fazer isso, que dirá o governo estadual. Tem de fazer imediatamente e não ficar esperando convênios, ficar fazendo experiências, afirmou. O presidenciável tucano partiu na defesa do governo federal no episódio da transferência do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, para o Rio e disse que não foi o governo federal o responsável por essa ação. Segundo ele, a transferência de Beira-Mar para o Rio de Janeiro, em abril deste ano, foi solicitada pela Polícia Federal, subordinada ao Ministério da Justiça, ao juiz, que deferiu o pedido.