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Jobim descarta observadores de fora

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Outros assuntos abordados pelo ministro Nelson Jobim na entrevista, que durou uma hora e quinze minutos, foram relativos à presença de observadores estrangeiros, o pedido de tropas federais e quanto ao processo de divulgação dos resultados das eleições. Ele informou que cerca de 100 pessoas, de 36 países, manifestaram interesse em conhecer e acompanhar o processo eleitoral brasileiro. Os entendimentos estão sendo feitos pelo Itamaraty, que realizará o credenciamento dessas pessoas. Elas serão recebidas em Brasília e distribuídas para alguns Estados. “Vamos separar bem as coisas. Estes personagens fazem aquilo que nós também já fizemos na América Latina, ou seja, observar, examinar, verificar e acompanhar o processo eleitoral. Isto é uma coisa. Outra coisa é a fiscalização internacional. Esta não existe. A Justiça Eleitoral brasileira, além de materialmente não necessitar disso, não vê possibilidade alguma de o país se submeter a qualquer tipo de fiscalização internacional dos atos aqui praticados”, salientou o ministro Nelson Jobim. Trabalho intensificado Faltando 18 dias para as eleições, o Tribunal Superior Eleitoral intensificou seu trabalho, de modo a decidir com rapidez as questões quanto às impugnações até a próxima sexta-feira, dia 20, prazo limite para as decisões. Nessa data, à tarde, o TSE realizará sessão extraordinária para julgar esses processos. O ministro Nelson Jobim informou, também, que a partir da próxima segunda-feira o Tribunal estará preparado para, quando necessário, realizar sessões extraordinárias até o dia da eleição. Normalmente, o TSE realiza sessões plenárias às terças e quintas-feiras. Quanto ao pedido de tropas federais, o ministro Nelson Jobim salientou que o TSE já definiu o envio para alguns municípios dos Estados do Acre, Pará e Roraima. Ele negou que o Tribunal tenha limitado o exame dos pedidos de tropas por causa da crise financeira por que passa as Forças Armadas. “Nós analisamos os pedidos a partir da necessidade legítima queos municípios têm de realizar o processo eleitoral e para sua segurança. Este é o critério de análise. Em momento algum nós levamos em conta se o Exército Nacional está ou não com dificuldades. Este é um problema a ser examinado pelo Ministério da Defesa”.

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