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Nº 5759
Política

Sindicalista: DER tem R$ 203 mil para gastar com passagem a�rea

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Estado destina cerca de R$ 203 mil/mês do seu orçamento ao pagamento de passagens aéreas. A denúncia é do presidente da Associação dos Servidores do DER (Asder), Fernando dos Santos, conhecido como “Fernand

Por | Edição do dia 22/09/2002 - Matéria atualizada em 22/09/2002 às 00h00

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Estado destina cerca de R$ 203 mil/mês do seu orçamento ao pagamento de passagens aéreas. A denúncia é do presidente da Associação dos Servidores do DER (Asder), Fernando dos Santos, conhecido como “Fernando CPI”. Ele enfatizou que, enquanto a diretoria do órgão “viaja com o dinheiro que poderia ser utilizado no pagamento de seus servidores”, 70% dos trabalhadores esperam – desde 1998 – para receber seus direitos, entre eles o abono família. “Fernando CPI” explicou que a denúncia da má aplicação da verba destinada ao DER baseia-se no orçamento do órgão, publicado no Diário Oficial do Estado em 4 de fevereiro deste ano. “A diretoria do DER diz que não possui verba suficiente para pagar seus servidores, mas na publicação consta que o orçamento do órgão é superior a R$ 22 milhões/mês”, ressaltou o presidente da Asder. Prática De acordo com “Fernando CPI”, dentre as despesas enumeradas no orçamento constam verbas destinadas à ampliação de equipamentos, ao programa de atenção ao cidadão, e ao pagamento de cargos de exercícios encerrados. “Mas o cumprimento dessas medidas não é observado na prática”, salientou o representante dos servidores do DER. “Não foi comprado nenhum equipamento este ano, e a grande maioria dos trabalhadores continua sem receber seus direitos” – acrescentou “Fernando CPI”, destacando que “cabe às autoridades competentes tomar uma providência contra essas aberrações”. Diretor diz que acusações são infundadas O diretor do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), José Faustino Pereira Filho, considerou “completamente infundadas” as denúncias formuladas pelo sindicalista “Fernando CPI”, presidente da Associação dos Servidores do órgão. “São completamente infundadas as afirmações do senhor Fernando CPI. Temos uma média mensal de duas ou três viagens aéreas para Brasília ou Recife, que se justificam na entrega de projetos ou mesmo em relação à resolução de questões relativas à continuidade de convênios com entidades públicas”, afirmou José Faustino. Ele informou ainda que “as poucas passagens” aéreas a cada mês são utilizadas pela direção ou mesmo por engenheiros que levam projetos, por exemplo, à extinta Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e não ultrapassam a cota de R$ 2.500 a cada mês. Quanto às denúncias de que os trabalhadores não estariam recebendo direitos trabalhistas, como abono família, José Faustino afirmou que vem tratando da questão por meio da Secretaria de Administração.

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