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Nº 5759
Política

Jader tem pris�o relaxada e volta a fazer campanha

Belém (PA) – Após permanecer quatro dias desaparecido, o ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA) retomou, ontem, em Belém, uma série de contatos  com seus assessores e advogados. Aproveitou, também, para gravar um programa eleitoral – ele é candidato a deputa

Por | Edição do dia 24/09/2002 - Matéria atualizada em 24/09/2002 às 00h00

Belém (PA) – Após permanecer quatro dias desaparecido, o ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA) retomou, ontem, em Belém, uma série de contatos  com seus assessores e advogados. Aproveitou, também, para gravar um programa eleitoral – ele é candidato a deputado federal. A partir das 14h de amanhã, a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, decide se mantém o relaxamento da prisão do ex-presidente do Senado. A prisão de Jader e do ex-superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) José Artur Guedes Tourinho havia sido decretada pelo juiz Jeferson Schneider, na quarta-feira passada, e foi suspensa ontem por decisão do desembargador Plauto Ribeiro, do TRF. A estratégia do ex-senador agora é capitalizar na campanha o pedido de prisão para mostrar aos eleitores que está sendo vítima de uma perseguição política por parte dos adversários. Para conceder o habeas-corpus, o desembargador baseou-se na legislação eleitoral, que proíbe a prisão de candidatos num período de 15 dia antes das eleições, exceto em caso de flagrante. O ex-senador passou o dia recluso e preferiu não atender à imprensa antes do resultado do julgamento do mérito no TRF. Jader, Tourinho e mais sete pessoas tiveram a prisão decretada a pedido do Ministério Público Federal por envolvimento em fraudes na extinta Sudam. O ex-senador chegou a Belém no início da tarde e foi direto para seu apartamento. Ele foi recepcionado no aeroporto apenas por um grupo de amigos, aliados políticos e familiares. “Jader saiu ainda mais fortalecido deste episódio, pois ficou claro que ele é vítima de uma perseguição política. Ele trabalha com o objetivo de ser o deputado federal mais votado da história do Pará”, afirmou o secretário do PMDB no Pará, Wilson Ribeiro. O caso Sudam Jader e Tourinho tiveram a prisão decretada por envolvimento com o empresário goiano José Osmar Borges, acusado de ser um dos maiores fraudadores da Sudam. Segundo o Ministério Público Federal, a prisão foi decretada por causa de R$ 246 milhões que o grupo Pirâmide, de propriedade de Borges, teria desviado. Segundo o Ministério Público Federal, foram detectados cerca de 1.100 telefonemas entre Borges e Jader. O procurador Pedro Taques declarou que pediu a prisão por causa do alto valor desviado.

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