Vox Populi: Lula cai um ponto e Serra sobe 2
Brasília Pesquisa Vox Populi feita para o jornal Correio Braziliense aponta oscilação para baixo de um ponto percentual dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PPS). José Serra (PSDB) e Anthony Garotinho (PSB) oscilaram dois
Por | Edição do dia 26/09/2002 - Matéria atualizada em 26/09/2002 às 00h00
Brasília Pesquisa Vox Populi feita para o jornal Correio Braziliense aponta oscilação para baixo de um ponto percentual dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PPS). José Serra (PSDB) e Anthony Garotinho (PSB) oscilaram dois pontos para cima. Conforme a pesquisa, realizada nos dias 23 e 24 de setembro, Lula tinha 42% e agora aparece com 41% das intenções de voto. Serra aparece em segundo. Ele obteve 19%, dois pontos acima do percentual registrado na anterior. O candidato do PPS, Ciro Gomes, que tinha 15%, aparece com 14%, empatado com Anthony Garotinho (PSB), que oscilou dois pontos para cima. O candidato José Maria de Almeida (PSTU), que não tinha pontuação, aparece com 1%. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Foram ouvidas 2.457 pessoas em 152 municípios. A pesquisa Vox Populi realizou simulações em um eventual segundo turno. Lula venceria todos os adversários. Se a disputa fosse contra Serra, o petista teria 51%, e o tucano, 33%. Contra Ciro, Lula teria 54% das intenções de voto e o candidato do PPS, 31%. Em uma disputa contra Garotinho, Lula aparece com 52% e o candidato do PSB, com 31%. Conforme a pesquisa, Serra é o candidato com maior índice de rejeição: 29% dos entrevistados disseram não votar nele de modo algum. Ciro é rejeitado por 25% dos eleitores ouvidos, enquanto a rejeição a Lula e Garotinho está em 24%. Somente 7% dos entrevistados disseram não saber em quem votar para presidente. Carro velho O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ontem que o Brasil é um carro zero quilômetro que depois de ser muito utilizado precisa de uns acertos. O Brasil está precisando de uns ajustes. É como um carro zero quilômetro que agora está com os parafusos soltos, disse o presidenciável durante o lançamento do programa de combate à corrupção do partido, na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo. Lula afirmou que o governo atual não consegue dialogar com os sindicatos, os empresários, os trabalhadores e até mesmo com os banqueiros. O petista também fez novas críticas ao mercado financeiro. Nunca o mercado foi tão falado. Isso é conseqüência de um modelo econômico que nós vamos mudar, afirmou.