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Nº 5759
Política

Gabinete Militar vai apurar den�ncia sobre “cara-pintada”

O coronel Jurandir Ferreira, chefe do Gabinete Militar do Governo do Estado, afirmou, ontem, que o soldado PM Márcio Luiz Cordeiro negou seu envolvimento nas agressões praticadas por supostos “caras-pintadas” contra funcionários e assessores do comitê de

Por | Edição do dia 03/10/2002 - Matéria atualizada em 03/10/2002 às 00h00

O coronel Jurandir Ferreira, chefe do Gabinete Militar do Governo do Estado, afirmou, ontem, que o soldado PM Márcio Luiz Cordeiro negou seu envolvimento nas agressões praticadas por supostos “caras-pintadas” contra funcionários e assessores do comitê de campanha do candidato Fernando Collor de Mello, no último sábado, na Av. Álvaro Otacílio, em Ponta Verde. Segundo a coordenação da campanha do PRTB em Alagoas, o militar foi identificado por um oficial da própria Polícia Militar (PM), por meio de imagens gravadas das ações dos baderneiros, no fim de semana. O oficial da PM de Alagoas recebeu a reportagem da GAZETA DE ALAGOAS, ontem pela manhã, no centro administrativo do governo, no bairro de Jacarecica. Diante da presença de um homem que, segundo ele, seria o PM Márcio Luiz Cordeiro, Jurandir informou que deve abrir uma sindicância para apurar o caso denunciado pela imprensa. “Ele será ouvido e dentro de 30 dias deveremos ter um resultado da sindicância”, garantiu Jurandir Ferreira. Acusações Indagado acerca das acusações de envolvimento nas agressões a funcionários do comitê do PRTB, o homem que seria o PM Márcio Luiz Cordeiro limitou-se a gesticular, negando participação no episódio. Ele também não quis se pronunciar sobre que atividade desempenhava no último sábado. Quanto às denúncias de envolvimento de militares em agressões contra o comitê de Collor, o coronel também negou ter conhecimento de que outros PMs vinculados ao seu gabinete tenham tido participação em episódios dessa natureza. Confusão O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ronaldo dos Santos, informou que não dispõe de provas concretas que possam determinar a participação do acusado no episódio. “A fita sobre a confusão não apresenta nitidez suficiente para assegurar se era ou não o soldado acusado. Seu responsável direto, o coronel Jurandir, nos informou que ele desempenhava outra atividade naquele dia e tem como provar”, afirmou Ronaldo dos Santos. Indagado acerca de que atividades o PM acusado desemprenhava, o coronel Jurandir informou que só se pronuncia depois do fim da sindicância que pretende instalar.

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