A comissão organizadora do concurso de serventuários do Tribunal de Justiça decidiu pela exclusão do processo seletivo de sete candidatos que teriam se utilizado de materiais indevidos ( apostilas) durante as provas. Também foi desconsiderada a prova de um candidato que não teria feito a renovação da sua inscrição na forma e no prazo estabelecidos pelo TJ. A decisão da comissão foi tomada com base no relatório da Fundação de Estudos Superiores de Administração e Gerência (Esag), instituição responsável pela elaboração, aplicação e correção das provas. Na próxima semana, a comissão organizadora deverá divulgar a data da segunda etapa do concurso, que se constitui da prova de títulos. Os candidatos que foram excluídos do concurso por estarem utilizando apostilas na realização da prova de Conhecimentos foram Deuza Joviano da Silva e Márcia Maria dos Anjos Lacerda (candidatos ao cargo de escrevente) e Alba Lúcia Monteiro da Costa, Claudemir Barbosa da Costa e José Devisson Teixeira de Castro (candidatos ao cargo de oficial de justiça). Em seu despacho, o presidente da comissão organizadora, desembargador Adalberto Correia de Lima, ressalta que houve violação ao edital do concurso, que previa a exclusão de candidatos que estivessem se utilizando de materiais indevidos durante as provas. O edital proibia nos item 4.4 e 4.5 a consulta a livros, revistas, folhetos e anotações e o uso de máquinas de calcular, sob pena de eliminação do candidato. Na próxima semana, a comissão deverá divulgar a data em que será realizada a segunda etapa do concurso, que se constitui da apresentação de títulos. Será classificado o candidato que obtiver o maior número de pontos por títulos apresentados.