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Nº 5759
Política

Maioria acha que n�o ter� dificuldade com a urna

Apesar das constantes advertências do TRE aos eleitores, sobre a importância do treinamento com a urna eletrônica, muita gente age com descaso com a questão, achando que não terá dificuldade na hora de votar. Entretanto, a maioria dos que se submetem ao e

Por | Edição do dia 06/10/2002 - Matéria atualizada em 06/10/2002 às 00h00

Apesar das constantes advertências do TRE aos eleitores, sobre a importância do treinamento com a urna eletrônica, muita gente age com descaso com a questão, achando que não terá dificuldade na hora de votar. Entretanto, a maioria dos que se submetem ao exercício de simulação eleitoral comete tropeços diante do equipamento. O principal erro é com a ordem dos candidatos. Mesmo levando a “cola”, no voto simulado tem gente colocando o número do candidato a deputado federal no espaço destinado ao estadual. É voto nulo na certa. Há quem fique nervoso com o barulho de aviso que o sistema emite para alertar sobre a falha. Mesmo assim, se o eleitor insistir no erro o equipamento interpreta que a pessoa quer mesmo anular aquele voto porque, na ansiedade de sair da situação embaraçosa, o leitor aperta a tecla confirma. Pressa No cartório da 2a Zona Eleitoral, por exemplo, situada atrás da Casa da Indústria, no Farol, o mecânico  José Paulino dos Santos foi  um dos que errou. “Achei que  fosse moleza mas não é. A gente fica apressado, digita o número que não quer e o alarme dá o sinal. Fiquei assustado, sem entender. Sabia que a máquina estava avisando alguma coisa, mas não consegui interpretar rapidamente. Apertei confirma e depois vi a besteira que tinha feito. Só acertei os números que anotei na “cola” na segunda tentativa”. Opções No voto simulado o sistema ofereceu algumas opções de pseudocandidatos, apenas para efeito de treinamento. O raciocínio empregado pelo eleitor é o mesmo do voto oficial, mesmo assim, o interesse do eleitor em testar a urna deixou muito a desejar. Todo fim de semana teve urna nos bairros da periferia, como Jacintinho e Benedito Bentes, ambos populosos, mas os técnicos do TRE que participaram do treinamento confessam que as lideranças comunitárias ficaram praticamente indo buscar as pessoas em casa para conhecer o sistema. “Todo mundo julga que vai acertar. A postura de auto-suficiência impera, quando na prática os mais sabichões acabam errando. O objetivo do treinamento é fazer com que o eleitor demore pouco tempo na sua votação, já que teve oportunidade de usar o equipamento antes. Além disso, conhecendo a máquina, a chance de perder a intenção de voto fica reduzida a quase zero. Dificilmente a pessoa que aprendeu a usar a urna eletrônica vai passar batido”, reconheceu a juíza eleitoral Elizabeth Carvalho. Erro Segundo a doméstica  Maria das Graças Conceição,  que saiu da casa da patroa,  na Rua Goiás, para ir treinar  o voto no cartório da 2a Zona Eleitoral, “é importante treinar. Eu não quero errar meu  voto de jeito nenhum. Meu candidato tem que ganhar para estadual, federal e para governador. Só não me interesso pelos senadores. Já pensou se por um erro anulo logo o voto do meu favorito? Só vou ficar seguro se acertar quatro vezes a votação”, confessou. Por enquanto, a maioria dos eleitores estão afirmando que a dúvida é com relação aos candidatos ao Senado. O  voto cuja escolha foi mais  rápida, segundo explicaram  os eleitores que participaram  do treinamento quinta-feira,  na 2a Zona, foi o de governador e de deputado estadual.  Em seguida, o de presidente foi o terceiro a ser definido na cabeça das pessoas.

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