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Nº 5824
Política

PT lan�a documento na tentativa de acalmar o mercado financeiro

São Paulo – O comitê de campanha do PT marcou para amanhã o lançamento de um documento que firma um compromisso entre o candidato Luiz Inácio Lula da Silva e a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). O objetivo do documento é acalmar o mercado financeiro

Por | Edição do dia 16/10/2002 - Matéria atualizada em 16/10/2002 às 00h00

São Paulo – O comitê de campanha do PT marcou para amanhã o lançamento de um documento que firma um compromisso entre o candidato Luiz Inácio Lula da Silva e a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). O objetivo do documento é acalmar o mercado financeiro e estimular o mercado de capitais. O documento será lançado no dia do vencimento de cerca de US$ 3,6 bilhões de títulos da dívida pública com correção cambial, o que leva investidores a pressionar por uma alta no dólar a fim de aumentar seu ganho. Nesta segunda-feira, nem mesmo com a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de elevar a taxa básica de juros da economia de 18% para 21% ao ano foi suficiente para conter a escalada do dólar. O avanço, entretanto, foi menor do que o registrado na máxima do dia 10, quando a moeda foi vendida a R$ 3,93 na expectativa pelo anúncio do BC. O documento - elaborado em conjunto com a Abamec (Associação Brasileira dos Analistas do Mercado) e pelo IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais), além de 19 entidades, como as Bolsas de Valores - prevê ações específicas que visam criar condições para que o mercado de capitais brasileiro possa desempenhar sua missão com eficiência”. Aumento de gasto O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou ontem à noite, por unanimidade de votos, o pedido do candidato do PT Luiz Inácio Lula da Silva, de elevar de R$ 36 milhões para R$ 48 milhões os gastos de sua campanha eleitoral. Segundo a coligação “Lula Presidente”, que apóia o candidato petista, o aumento de R$ 12 milhões no limite de gastos havia sido informado ao TSE em julho passado. O aumento dos recursos para a campanha, correspondente a um terço a mais da expectativa inicial de gastos, é necessária para cobrir as despesas com o segundo turno de votação, marcado para o dia 27, informou o comitê de campanha do PT. Os ministros seguiram o voto do relator Carlos Madeira para quem o pedido foi fundamentado conforme determina a resolução do TSE que trata dos gastos de campanha. A expectativa de gastos de cada candidato ou coligação é informada ao TSE no momento do registro da candidatura, no início de julho. O limite dos gastos só pode ser alterado com a autorização da Justiça Eleitoral. De acordo com a legislação eleitoral, caso a coligação gaste mais do que foi declarado estará sujeita ao pagamento de uma multa de cinco a dez vezes o valor excedido.

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