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Cacalo defende reforma pol�tica urgente no Brasil

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O deputado estadual Antônio Carlos Rezende, o Cacalo (PTB), que foi candidato a vice-governador na chapa do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRTB), considera que deve ser feita uma reforma política eleitoral no Brasil, pois, segundo ele, o sistema de eleger deputados pelo voto da legenda não expressa a real vontade do eleitor. ?A forma atual é muito injusta. Este ano, elegemos 23 deputados estaduais pelo maior número de votos, em compensação, os outros quatro foram pela legenda. No final, quem teve mais votos que esses quatro ficou de fora?, justificou, acrescentando que estando ou não na vida pública, espera que essa reforma seja feita com urgência. De fora da política, já que não conseguiu obter êxito nessas eleições, Cacalo revela que seu projeto, agora, é reassumir a função de fiscal de tributos estaduais, a partir de primeiro de fevereiro do próximo ano, já que seu mandato na Assembléia Legislativa Estadual (ALE) se expira em 31 de janeiro. ?Vou voltar a ser fiscal. Esse é o meu plano a partir de agora?, reforçou, descartando a possibilidade de voltar à política. ?Pelo menos por enquanto?, disse. Na última sessão realizada no Plenário da ALE, na terça-feira passada, Antônio Carlos Rezende tomou a palavra para saudar os deputados que fazem parte da Casa e lograram êxito na eleição de 6 de outubro. Fez questão de parabenizar a todos, principalmente o xará e presidente da ALE, deputado Antônio Albuquerque, pelo número de votos obtidos no pleito deste ano, um total de 55.270. Quanto a sua não eleição na chapa do ex-presidente Collor, ele afirmou que não guarda mágoa do povo alagoano. ?Tenho a consciência do meu dever cumprido, como homem público de Alagoas?. Aos que igualmente não tiveram êxito nessas eleições, Cacalo lembrou que não foi a primeira vez que isso aconteceu. ?Não foi a primeira nem será a última, pois sempre vamos disputar sabendo que podemos perder ou ganhar?, observou. Ainda falando aos companheiros de bancada, Cacalo condenou o índice de analfabetismo em Alagoas. ?Esse foi um dos motivos para que muita gente não soubesse votar, não soubesse manusear a urna eletrônica. Isso atrapalhou a eleição de muitos candidatos, inclusive a nossa?. Depois do primeiro turno da eleição, Cacalo revelou que foi passar alguns dias em Aracaju. Ficou encantado com o que viu por lá, em comparação ao abandono que vive o Estado de Alagoas. ?Lá não tem garotos pedindo esmolas nos semáforos, não tem cheira-colas pelas ruas. É um quadro totalmente diferente do nosso. Por isso, esperamos que os homens públicos alagoanos melhorem o nosso Estado, a nossa cidade?. Ele também teceu críticas ao governo do Estado por ter feito o pagamento dos atrasados (16%) aos funcionários, apenas às vésperas da eleição. ?Foi preciso esperar a eleição para fazer esse pagamento, uma obrigação que deveria ter sido colocada em prática há muito mais tempo?, finalizou. O também deputado Temóteo Correia (PTB) foi outro que fez uso da palavra para lamentar o fato de Alagoas estar defasada em relação a outros estados nordestinos.

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